Professor Edison Luiz Soares Silveira
Os leitores deste site devem ter acompanhado a matéria veiculada pelo repórter Giovani Grizotti sobre o instrutor de cursos profissionalizantes de Santa Maria que foi orientado a deixar de dar aulas da maneira com que se vestia, ou seja, com trajes de gaúcho, "por estar fora dos padrões dos demais colegas". Na verdade o uniforme cedido aos mestres é apenas a camisa, peça do vestuário que o docente não deixou de vestir.
Tal restrição virou caso de polícia pois o professor Edison Luiz Soares Silveira, de 57 anos, que solicitou sua demissão do SEST SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) aonde recebia salários de 6 mil reais, registrou ocorrência.
Acompanhando as manifestações pró e contra a atitude do professor vemos que não há uma unanimidade. Enquanto muitos elogiam o mestre por ser fiel as tradições gaúchas outros acham que tem "gato nesta tuba" pois poucas pessoas, na crise que enfrentamos, abandonaria um emprego com esta renda mensal apenas pelo orgulho de andar de bombachas. Isto poderia ser feito fora do horário do expediente. Outros questionam por que motivo, se o fato aconteceu lá em janeiro, somente agora o episódio foi registrado na delegacia.
Sabemos que seu pedido de demissão foi uma atitude totalmente pessoal, mas e você, caro leitor, o que faria em tal situação?
