Esse jargão do "Jeitinho
Brasileiro" é falso, ou não totalmente verdadeiro. Digo isso por que este
"dom" de ludibriar Leis chegou por aqui com Cristóvão Colombo e
alastrou-se pelo Continente. Prova disto foram as vergonhosas cenas que vimos
no "jogo" das seleções brasileira e argentina ontem a tarde aonde os "hermanos", talvez até aconchavados com alguma autoridade de nossa pátria que amanhã completa mais um ano de independência, imaginaram que
a malandragem é superior as determinações legais, inclusive da saúde.
Em muitos lugares (longe
daqui) se tem a noção de não errar pois existe uma Lei que pune, inclusive como
a exagerada Lei de Talião do olho por olho e dente por dente, ou seja, a
rigorosa reciprocidade do crime e da pena aonde a pessoa que fere outra deve
ser penalizada em grau semelhante.
Por aqui, o estudo que
se faz é de como tirar vantagens usando de meios como amizades influentes. Quem
não faz isto, tendo a oportunidade, por vezes é taxado de "bocó". A
corrupção é uma instituição nacional.
Fazer o que, se as pessoas que criam as Leis são políticos incompetentes, quem as executa o faz pensando no seu próprio bem e quem as julga, em muitos casos, são
advogados frustrados na profissão mas que arrumam cargos vitalícios nas altas Côrtes através das...
amizades influentes?
Enquanto não tivermos a
consciência coletiva da obediência as normas, nada vai mudar (em toda América
do Sul).
