RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

FAÇAM SUAS APOSTAS


Nesta quarta-feira começou a montagem das estruturas para a retirada do monumento do Laçador visando sua reforma. O que se comenta no meio jornalístico é que ele (Laçador) não voltará ao seu lugar atual. Há muitos interesses em jogo, inclusive das empresas que terceirizaram o Parque da Harmonia. 

Minha opinião: - Sé é para jogá-lo em meio aos "dinossauros" programados para fazer parte do Parque, que fique aonde está, mesmo sendo um local de pouca visitação.     


 




Os preparativos para a remoção e o início do trabalho de restauração do Laçador, um dos símbolos de Porto Alegre, iniciaram nesta quarta-feira (23). A estátua, que está em uma estrutura na Avenida dos Estados, ao lado do Aeroporto Salgado Filho, será isolada com fitas e telas, e uma parte da base começará a ser quebrada.

Atualmente, o monumento sofre com fissuras e rachaduras. Para resolver o problema, o portento de bronze de 4,4 metros e 3,8 toneladas precisará ser transportado a outro local para ser aberto, reparado, estruturado e fechado novamente.

Após os preparativos desta semana, na próxima segunda-feira (27), o Laçador será colocado em uma gaiola especial que foi preparada para o transporte e também contará com suporte de um guindaste para finalizar a quebra da base. No mesmo dia, um evento dará início oficial ao restauro, que está sendo viabilizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-RS) em conjunto com a prefeitura de Porto Alegre.

O custo total da obra é de R$ 900 mil, sendo que R$ 810 mil foram captados por meio da legislação criada pelo governo do Estado. Os problemas no monumento criado por Antônio Caringi, tombado como patrimônio histórico de Porto Alegre em 2001, são conhecidos desde 2016. Em março de 2017, uma pesquisa preliminar deu o ultimato: era necessário que os reparos fossem realizados dentro de uma década, antes que a estátua corresse o risco de desabar.

Participaram da análise a engenheira metalúrgica Virginia Costa e o restaurador francês Antoine Amarger, autoridade mundial no assunto. A responsável técnica pelo projeto, a arquiteta Verônica Di Benedetti, afirmou à reportagem de GZH que as fissuras eram consequência de um erro. Segundo ela, em 2007, quando o Laçador saiu da Avenida Farrapos com a Avenida Ceará e passou a integrar o cenário da Avenida dos Estados, obreiros teriam colocado argamassa de cimento com resto de tijolo dentro do monumento até a altura da bombacha, a fim de tentar estabilizar a estátua. Exposto às intempéries, o material trabalhou ao longo dos anos e começou a se romper.

Agora, para o restauro, o Laçador será aberto para que todo esse cimento seja retirado. Além disso, vai ganhar uma estrutura interna em aço inoxidável para funcionar como uma coluna — originalmente, a obra é oca. Antes de ser devolvida, a estátua ainda receberá um tratamento com pátina química para deixar o acabamento sem cicatrizes permanentes.