O colunista Paulo
Germano, de Zero Hora, escreveu ontem, dia 12 de maio, em seu espaço no citado
jornal, um matéria da qual compartilho e demonstro preocupação. Aliás, não só
eu mas todos que gostam de acampar no Parque da Harmonia por ocasião das
Comemorações Farroupilhas.
Sob o título de "O
Desafio da Gaucholândia" ele cita que "A
duas semanas de entregar o cronograma das obras à prefeitura, o grupo de
investidores que assumirá o Parque
Maurício Sirotsky Sobrinho (o Harmonia) tem um desafio considerável: construir
o maior espaço temático a céu aberto do Estado - todo dedicado a cultura gaúcha
- sem escorregar no mau gosto.
Pode
ficar lindo, claro, e tomara que fique, mas a sombra da cafonice é inevitável
quando se fala em dinossauros gigantes, reprodução de arquitetura antiga,
encenações de lendas folclóricas, fazendinha com animais de verdade, passeios
de helicópteros e até mascotes que envolvem bugio e quero-quero.
O
consórcio GAM 3 Parks, vencedor da licitação, promete surpreender: contratou
duas consultorias especializadas em parques culturais e, na montagem do
projeto, contará com um grupo de arquitetos especializados em construções
históricas. São eles que ajudarão a criar as vilas temáticas, uma espécie de
marcas registrada prevista para o Harmonia.
Uma
desta vilas vai apresentar a arquitetura, os costumes e a gastronomia alemã;
outra será inteiramente dedicada à colonização italiana; uma terceira deve
homenagear as influências indígenas e africanas. Já a alameda principal do
parque - onde haverá apresentações de
teatro, música e dança - vai remeter às raízes açorianas da capital
gaúcha..."
Nota do blog: Esperamos que tudo dê certo e não se perca o foco tornando-se uma verdadeira "salada de mondongo". Até agora não entendemos o porquê dos dinossauros.