As pessoas do "tempo antigo" que residiam para o interior e sem recursos médicos imediatos sempre tinham suas receitas para enfermidades mais leves e que proporcionam um resultado positivo antes de procurar um médico. Até nos dias de hoje nos ranchos campeiros costuma-se efetivar uma série de procedimentos nativos quando acontece um acidente ou anormalidade na saúde.
Uma das primeiras providências é buscar saber se uma pessoa está febril. Não dispondo de um termômetro para “tirar” a febre, costuma-se colocar os lábios na testa do paciente. O calor dirá se a pessoa está com temperatura alterada.
Tratando-se de uma dor de garganta, comum nas oscilações climáticas do sul, introduz-se na garganta uma colher de sopa pelo cabo. O estado das amígdalas fornecerá o diagnóstico.
Para aliviar uma dor de dentes violenta, faz-se o paciente gargarejar um chá com semente de papoula ou folhas de malva.
Uma dor de cabeça é aliviada colocando-se nas fontes (fronte ou testa) rodelas de batata crua.
Um desfalecimento ou desmaio, conhecido popularmente por chilique, recebe logo uma terapêutica popular: a vítima deve aspirar vinagre, ou, na falta deste, álcool puro.
Um engasgue é aliviado de imediato com umas batidinhas nas costas do engasgado, acompanhadas da competente oração.
Se uma espinha de peixe tranca na garganta, faz-se o sinistrado engolir farinha de mandioca ou miolo de pão.
Contra cortes que produzem hemorragias, costuma-se colocar no local pó de café.
Os “galos” produzidos por batidas são aliviados colocando-se, sobre o local, a face fria de uma faca.
O veneno produzido por ferrão de certos peixes como o pintado, é tratado com urina logo após o acidente.
As picadas de insetos, com uma pasta de fumo mascado sobre o ferimento.
O bicho-de-pé (tunga penetrens), exige sua extirpação, retirando-se o saquinho contendo os ovos. Aplica-se sobre o ferimento querosene ou creolina.
O cobreiro (cobrelo) só pode ser tratado por meio de benzedura.
As frieiras são tratadas com vinagre, querosene, creolina ou açúcar.
Uma diarreia não resiste a um tratamento a base de chá com folhas de pitangueira, goiabeira e casca de romã.
Já a prisão de ventre encontra no velho óleo de rícino (purgante) o seu remédio ideal.
Para curar uma borracheira (embriagues) nada melhor do que um café preto, sem açúcar, com cinzas do fogão.
Para cólicas, bolsa de água quente sobre o local dolorido.
Obtém-se um ótimo vomitório, irritando a campainha (úvula) com uma pena de galinha.
O excesso de gases é combatido com bicarbonato de sódio.
Uma das primeiras providências é buscar saber se uma pessoa está febril. Não dispondo de um termômetro para “tirar” a febre, costuma-se colocar os lábios na testa do paciente. O calor dirá se a pessoa está com temperatura alterada.
Tratando-se de uma dor de garganta, comum nas oscilações climáticas do sul, introduz-se na garganta uma colher de sopa pelo cabo. O estado das amígdalas fornecerá o diagnóstico.
Para aliviar uma dor de dentes violenta, faz-se o paciente gargarejar um chá com semente de papoula ou folhas de malva.
Uma dor de cabeça é aliviada colocando-se nas fontes (fronte ou testa) rodelas de batata crua.
Um desfalecimento ou desmaio, conhecido popularmente por chilique, recebe logo uma terapêutica popular: a vítima deve aspirar vinagre, ou, na falta deste, álcool puro.
Um engasgue é aliviado de imediato com umas batidinhas nas costas do engasgado, acompanhadas da competente oração.
Se uma espinha de peixe tranca na garganta, faz-se o sinistrado engolir farinha de mandioca ou miolo de pão.
Contra cortes que produzem hemorragias, costuma-se colocar no local pó de café.
Os “galos” produzidos por batidas são aliviados colocando-se, sobre o local, a face fria de uma faca.
O veneno produzido por ferrão de certos peixes como o pintado, é tratado com urina logo após o acidente.
As picadas de insetos, com uma pasta de fumo mascado sobre o ferimento.
O bicho-de-pé (tunga penetrens), exige sua extirpação, retirando-se o saquinho contendo os ovos. Aplica-se sobre o ferimento querosene ou creolina.
O cobreiro (cobrelo) só pode ser tratado por meio de benzedura.
As frieiras são tratadas com vinagre, querosene, creolina ou açúcar.
Uma diarreia não resiste a um tratamento a base de chá com folhas de pitangueira, goiabeira e casca de romã.
Já a prisão de ventre encontra no velho óleo de rícino (purgante) o seu remédio ideal.
Para curar uma borracheira (embriagues) nada melhor do que um café preto, sem açúcar, com cinzas do fogão.
Para cólicas, bolsa de água quente sobre o local dolorido.
Obtém-se um ótimo vomitório, irritando a campainha (úvula) com uma pena de galinha.
O excesso de gases é combatido com bicarbonato de sódio.
Em relação a queimaduras:
Conselhos Úteis
1. Diga adeus ao álcool líquido. Ele oferece riscos de explosão. Utilize o álcool gel.
2. As pessoas que sofrem de “ataque” ou mal súbito, devem evitar contato com fogo ou superfícies quentes.
3. Cuidado com fios elétricos expostos e tomadas sem proteção. Em caso de choque elétrico desligue logo o registro de corrente e só toque na vítima com isolamento.
4. Cuidado com a exposição excessiva ao sol.
5. Muito cuidado ao acomodar a cambona do mate em superfícies desparelhas e falsas.
6. Ao queimar o campo para o rebrotar do pasto (prática hoje proibida mas, ainda, muito utilizada) não fazê-lo de cima do cavalo pois o mesmo pode assustar-se com as chamas e derrubá-lo.
7. Ainda sobre a queima de campo, não utilizar estopas embebidas em combustíveis, presas ao corpo, pois um tufo de vento pode mudar de direção e atear fogo sem que haja tempo de desfazer-se de tais objetos. Ao queimar o pasto, faça-o sempre a favor do vento.
8. Muitos ranchos, nestes fundos de campos, não tem luz elétrica e a vela, o lampião e similares, ainda são muito utilizados. Ao acender uma vela, nunca coloque-a diretamente sobre mesas, armários, etc. sem uma base como um prato, uma lata, para que a vela, caso venha a cair, não o faça sobre superfícies de madeira ou de pano.
9. Ao terminar seu palheiro (cigarro) apague-o completamente antes de jogá-lo fora. Da mesma forma, não fume no catre (cama). O sono não espera o pito crioulo apagar.
10. Mesmo no rigor do inverno, cuidado ao dormir com o borralho (fogo-de-chão) aceso.
11. Após a queimadura não utilizar produtos como: creme dental, borra de café, clara de ovo, e outras receitas caseiras. Lave o local com água corrente limpa, morna ou fria, em abundância e procure recurso.
12. Nunca considere uma queimadura sem importância pois ela pode ser fatal.