RETRATO DA SEMANA

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terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

MAIS OFICINAS OFERTADAS PELO MTG


“Meu dançar” ensina técnicas de interpretação feminina 

para danças tradicionais gaúchas 




A dança é arte, envolvimento e interpretação. No caso das danças tradicionais gaúchas, também é história e reviver de um tempo. Como as mulheres atuais, ao subirem num tablado para dançar queromana, tirana e tantas outras modalidades, incorporam ao bailar o jeito e percepção de ser e estar no mundo daquelas que a precederam 50, 80, até 100 anos?

A prenda e tradicionalista Sandra Regina de Alencastro Lima debruçou-se sobre este tema. O resultado é o livro “Meu dançar”, que está sendo preparado para lançamento pela Pragmatha Editora. A obra aborda como as prendas se percebem ao dançar e interpretar as danças tradicionais gaúchas, sabendo que representam mulheres de um tempo remoto, com ideias, possibilidades, realidades bem diferentes das atuais.

O objetivo, segundo a autora, é compartilhar técnicas e ferramentas para que as prendas, meninas, mulheres, compreendam quem eram as mulheres que elas projetam nas danças tradicionais gaúchas, e como representá-las o mais fielmente possível e com leveza, com prazer.

“Meu dançar” tem como público-alvo as prendas, peões e apreciadores da arte de dançar.  “Me junto a um grupo de tradicionalistas que querem estudar mais, compreender melhor, cultivar raízes, ir além do que conhecem sobre as danças e nossa cultura”, afirma Sandra. Ela diz que o amor às coisas do Rio Grande é cultivado de geração em geração. Desde os seis anos vivencia as danças tradicionais gaúchas, começando na escola. Aos 15 concorreu ao título de prenda do CTG Estância Pedro Broll Sobrinho, em Cacequi, e começou a participar do grupo adulto da entidade. “Muitas histórias, muitas vivências nesse grupo por muitos anos”, conclui.



Oficina Virtual de Capacitação para Músicos de Invernada 



Pelo Programa Invernadas Culturais, desenvolvido pela Fundação Cultural Gaúcha em parceria com a Secretaria Estadual de Cultura, o tradicionalista João Lucas Bica Pavlak oferece ao público internauta a Oficina Virtual e gratuita de Formação e Capacitação para Músicos de Invernada.

João é de Esteio, na 1ª Região Tradicionalista. No total, são dez vídeos com aulas expositivas. No primeiro é abordada a aplicabilidade dos dispositivos da Carta de Princípios do Movimento Tradicionalista Gaúcho na conduta e relação dos músicos. Nos vídeos seguintes é desenvolvido um estudo dirigido com base no conteúdo da 4ª Edição do Manual de Danças Tradicionais Gaúchas publicado pelo MTG, voltado especificamente à execução das músicas tradicionais contidas na obra a melhor e mais correta forma de executá-las, resguardando a sua originalidade.

As aulas abordarão as danças Anu, Balaio, Cana verde, Caranguejo, Chico sapateado, Chimarrita, Chimarrita Balão, Chote Carreirinho, Chote de sete voltas, Chote de duas damas, Chote de quatro passi, Chote inglês, Havaneira marcada, Maçanico, Meia canha, Pau de fitas, Pezinho, Queromana, Rancheira de Carreirinha, Rilo, Roseira, Sarrabalho, Tatu, Tatu com volta no meio e Tirana do lenço.

A oficina pode ser acessada pelo link 

https://www.youtube.com/watch?v=sFrFIt1Xq5g&t=80s


Oficina aborda tear manual para trajes históricos




Roger Izidoro, do município de Harmonia, oferece pelo Programa Invernadas Culturais a “Oficina de tear manual”. O projeto ensina a confecção de peças de lã, especialmente trajes históricos, para grupos de dança.

Segundo Roger, aprender a técnica pode significar uma nova fonte de renda, uma vez que permite a confecção também de outros modelos de peças e com materiais similares. “E o acesso a um tear manual tem um custo relativamente baixo”, afirma.

O Programa Invernadas Culturais é desenvolvido pela Fundação Cultural Gaúcha em parceria com a Secretaria Estadual de Cultura.

A oficina pode ser acessada no link 

https://www.youtube.com/watch?v=YFKfV4dGe98


Sandra Veroneze

Pragmatha Business

São Paulo: 11 98878 9079