RETRATO DA SEMANA

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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

LEI ALDIR BLANC E SEUS RECURSOS

 
 
 

Com recursos da Lei Aldir Blanc, CTG de Porto Alegre realizará projeto em escolas e asilos

Com atividades  realizadas  em escolas, asilos e casas de repouso, o CTG Guardiões do Rio Grande, de Porto Alegre,  será um dos contemplados pela Lei Aldir Blanc. O projeto, que utilizará recursos da Lei Aldir Blanc e que tem previsão para acontecer entre março e dezembro de 2021, visa contemplar em torno de seis escolas e quatro casas de repouso/asilos. Ainda, de acordo com a patroa da entidade, Cacau Ribeiro, “será feita uma ampliação do projeto anterior, onde faremos uma parceria com a ONG Quadradinhos que Aquecem, confeccionando mantas de lã para doar às comunidades carentes”.

A aprovação do CTG Guardiões do Rio Grande como um dos contemplados pela Lei Aldir Blanc, representa tudo o que o Movimento Tradicionalista Gaúcho vem buscando até o momento: dar suporte e assessoramento às bases, visto que são os principais agentes na valorização da cultura gaúcha em nosso estado. Essa conquista vai muito além de divulgar a tradição, mas também dar relevância ao trabalho efetivado pelas nossas entidades e pela sua forte atuação na sociedade.

A entidade, que já realiza projetos culturais há um ano, possui dentre suas ações desenvolvidas o envolvimento com escolas, onde a história do MTG é contada de maneira lúdica, atendendo à necessidade de oferecer às crianças conteúdos didáticos.

Além disso, as atividades pedagógicas, que são desenvolvidas por duas professoras integrantes da entidade e apresentadas via Google Meet, evidenciam também a valorização das lendas, da música, e dos brinquedos folclóricos, a fim de despertar o interesse pela cultura.

Alessandra Hoppen

Comunicação MTG

 

Nota do blog: percebemos uma grande insatisfação no meio tradicionalista em relação aos critérios usados pelos avaliadores da Lei Aldir Blanc sugerindo que a cultura regional gaúcha, como um todo, foi discriminada ante a diversidade cultural existente. Ocorre que todos que não foram atendidos sentem-se prejudicados. Não podemos opinar com segurança neste assunto pois teríamos que ter uma visão caso a caso, tendo como premissas duas questões básicas que são: atendimento aos requisitos dos editais (se a entidade foi habilitada ou não); originalidade, relevância e amplitude do projeto.

A partir deste estudo poderíamos avaliar se houve, ou não, protecionismo a determinados segmentos. Olhando os classificados no DO do Estado, vemos que, realmente, poucas entidades voltadas para as tradições gaúchas foram beneficiadas embora o grande número de inscritos. Contudo, isto não significa que houve discriminação. 

 Em Cachoeirinha, por exemplo, as reclamações são ao contrário, ou seja, que as entidades tradicionalistas foram beneficiadas em detrimento de outras atividades culturais.