Liderados por João Carlos D’Avila Paixão Cortes (foto), jovens estudantes do Colégio Júlio de Castilhos, criam um departamento de tradições gaúchas, que tinha a finalidade de, além de preservar as tradições e o campeirismo do estado, também desenvolver e proporcionar uma revitalização da cultura rio-grandense, interligando-se e valorizando-a no contexto da cultura brasileira.
Dentro deste espírito é que surge a criação da Ronda Crioula, que foi do dia 7, com a extinção da pira da pátria, até o dia 20 de setembro, as datas mais significativas para os gaúchos. Neste dia, no ano de 1947, Paixão solicitou a Liga de Defesa Nacional para fazer a retirada de uma centelha do "Fogo Simbólico da Pátria" para transformá-la em "Chama Crioula", como símbolo da união indissolúvel do Rio Grande à Pátria Mãe e do desejo de que a mesma aquecesse o coração de todos os gaúchos e brasileiros, até o dia 20 de setembro, data magna estadual.