Em cada parceiro que parte, um pedaço de nós lhe acompanha.
Meus amigos e amigas.
Devo confessar que ando nos meus limites. A troco de nada me atraco no choro.
Que fase estamos atravessando...
Quando nos preparávamos
para devolver a terra o corpo de meu velho amigo Porca Véia, recebo a notícia
da morte do missioneiro cantor Jorge Freitas. Este, atacado por esta praga
medonha, o coronavírus. Por certo sua despedida terá um adeus a distância. Isto é o que mais
nos machuca nesta hora.
Mas o vírus expande
seus tentáculos bem longe. O Porca, que morreu de parada cardíaca após uma
hemodiálise, sem nenhuma ligação com o malfadado, merecia todas as honrarias, homenagens e a
presença de seus milhares de fãs e amigos. Contudo, por causa desta pandemia, o adeus resumiu-se a familiares e a um grupo de teimosos como eu, que lá se
fizeram presentes.
A gente sabe que, espiritualmente, todos estavam ali naquele momento, mas volto a repetir.
Que tempos... Que mundo louco!
A gente sabe que, espiritualmente, todos estavam ali naquele momento, mas volto a repetir.
Que tempos... Que mundo louco!