RETRATO DA SEMANA

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Identidade Visual dos Festejos Farroupilha 2024 / Cintia Matte Ruschel

sábado, 16 de maio de 2020

ALBINO MANIQUE? DE VEZ EM QUANDO.



Desde a década de sessenta, quando passei a acompanhar a música regional gaúcha, que o nome Os Mirins faz parte do meu apreço pelos nossos cancioneiros. Tal nome foi dado quando os dois guris, Albino Manique e Francisco Castilhos, desceram a serra, ali do Bairro Rincão, em São Francisco de Paula, para apresentarem-se no programa Grande Rodeio Coringa. Como ainda não tinham nem nome, chamaram a dupla de piás de Os Mirins. E assim ficou.
 
Nestes longos anos Os Mirins tiveram diversas formações mas sempre o Albino capitaneando o grupo. O chico saiu para Os Araganos, voltou, fez sucesso, faleceu e o Albino firme. 
 
Agora vejo, no material de divulgação do conjunto a nova formação sem o Albino e sem uma informação sobre a ausência do líder maior no retrato.
 
Os Mirins sem o Albino é Os Serranos sem o Edson, Os Monarcas sem o Gildinho. Rogo que tenham sucesso mas acho que o grande número de fãs deste que é um dos maiores gaiteiros do Rio Grande de todos os tempos merecem uma justificativa pela ausência do ídolo maior. O nome foi vendido? Penso que não pois estive vendo um vídeo do Albino datado de 05 de maio dando a entender que ele ainda está no grupo. Então...  não dá para compreender.     
 
Em tempo: Fiz contato com o grupo que pronta e cordialmente me responderam que o Albino não saiu mas não viaja mais. Participará, esporadicamente, em bailes próximos a Porto Alegre. Grato pelo retorno.