Findada mais uma Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana, evento pioneiro e que já foi o ícone dos festivais nativistas mas que, a certo tempo, vem lutando até mesmo para acontecer, tiramos alguns ensinamentos.
Sem patrocínios, com dívidas ainda pendentes, os coordenadores desta 41ª edição fizeram de tudo para, com um orçamento super enxuto, realizar a "Califa" como é carinhosamente conhecida.
Há males que vem para bem e nesta edição além de terminarem com as antigas "linhas" que mais confundiam do que ajudavam, podemos perceber uma Califórnia sem muitas estrelas mas priorizando os novos talentos, como foi o caso da música Guria, de Maxsoel Bastos de Freitas e Jaime Ribeiro, ambos uruguaianenses, e que trouxeram ao palco um time jovem que conquistou o grande público presente como foi o caso do gaiteiro Leonardo Schneider, de apenas 13 anos, e a melhor intérprete do festival Nicole Carrion, de 21 anos de idade.
A renovação, há muito tempo, é uma necessidade imperiosa para o bem da musicalidade festivaleira do Rio Grande do Sul.
OS PREMIADOS FORAM OS SEGUINTES:
Melhor melodia - Querência Morena - Lenin Nunes
Instrumentista - Felipe Goulart
Letra - Leilão de Aperos - Flávio Saldanha
Intérprete - Nicole Carrion - Guria
Júri popular - Guria - Maxsoel Bastos de Freitas e
Jaime Ribeiro
Calhandra de Bronze - O Anjo e o Louco - Vaine Darde
e Lenin Nunes
Calhandra de Prata - Guria - Maxsoel Bastos de
Freitas e Jaime Ribeiro
Calhandra de Ouro -
Leilão de Aperos - Flávio Saldanha e Nilton Ferreira