Depois de meio século, mais precisamente 56 anos, voltei as origens, ou seja, ao lugar onde me criei. A legendária Aratinga.
Foi no domingo passado, na festa do padroeiro, das quais muito participei quando criança, assistindo as procissões, as domingueiras, sem pensar que um dia eu sairia dali para andejar pelo mundo.
Quase tudo mudou a não ser a velha igreja aonde fui batizado e por duas ou três missas, fui coroinha. Como não aprovei na função de ajudante de sacerdote, meus paramentos passaram para outro guri.
Quantas lembranças... Quanta saudade de meus pais. Bombeei para o lugar onde morávamos, fiz uma oração, enxuguei uma lágrima e fui prosear com amigos que a décadas eu não via.
Cada qual tomou seu rumo com suas histórias de vida, suas tristezas, suas alegrias. Assim é a vida. Muito obrigado, meu Deus, por ter me feito um homem digno. Mil gracias, Aratinga, por me proporcionar a melhor infância que um menino poderia ter.
Proseando com amigos de infância, agora de cabelos brancos.
A gaita gaúcha não poderia faltar numa festa na Aratinga
Na igreja ao fundo fui batizado e não dei certo como coroinha
o estilo do churrasco no espeto cravado no chão ainda é o mesmo