RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA
Pinheiro Machado, ao centro, sentado, e seu estado maior - Revolução Federalista -

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

UM DIA DE REVERÊNCIAS


 
 
Hoje é um dia de reverências, de rezar por nossa gente, por nossos amigos que já partiram para um plano superior. Como já me manifestei anteriormente, não sou muito apegado a datas e esta não é diferente. Sempre que sinto necessidade de "prosear" com meu pai e minha mãe, me dirijo ao cemitério de São Francisco de Paula, aonde estão repousando. Hoje, com todo o respeito a quem se dedica a limpar túmulos, acender velas, levar flores, não vou ir, mas farei uma oração por todos os meus parentes e parcerias que já se foram.

O Dia dos Fiéis Defuntos ou Dia de Finados, (conhecido ainda como Dia dos Mortos no México), é celebrado pela Igreja Católica sempre no dia 2 de novembro.

Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava.

Também o abade de Cluny, Santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. Nos séculos XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigavam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos. A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf. Tobias 12,12; Jó 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), e se apóia em uma prática de quase dois mil anos.