RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA
VEM AÍ O 32º RONCO DO BUGIO. Dias 30 de agosto e 1 de setembro no CTG Rodeio Serrano, em São Francisco de Paula. Gravura: Léo Ribeiro

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

ELTON SALDANHA FAZ SHOW NO SÃO PEDRO


 
Estarão no palco com Elton Saldanha, Luiz Carlos Borges, Neto Fagundes, Ernesto Fagundes, Alejandro Brittes, Karlo Kulpa, Jean Godoy, Daniel Torres, Carlos Freitas, Ariane Wink, Julia Reis, Gustavo Ortácio, e os instrumentistas Fernando Silva, Costa Lima, Elmer Fagundes e Lito Ferreira.
 
 
 

ESTÂNCIA DIVULGA RESULTADOS.





 
 
 

MARCELLO CAMINHA INDICADO A PRÊMIO



O grande violonista Marcello Caminha foi indicado ao prêmio Pier pela criação do Método Manual do Violão Gaúcho. Mensa Brasil criou o  Prêmio Pier como forma de reconhecer, celebrar e incentivar iniciativas individuais para fomento e uso da inteligência para benefício da humanidade.


 

DO LITORAL A FRONTEIRA


CINCO ANOS NO AR
 
5 anos de programa Do Litoral a Fronteira

No dia 1º de dezembro, o programa Do Litoral à Fronteira completa 5 anos no ar, na programação da Rádio Bandeirantes de Porto Alegre. E nós vamos comemorar esta marca importante, na edição do próximo domingo, 02/12, ao vivo, das 6h as 8h da manhã, no estúdio da emissora. Alguns amigos já confirmaram presença, dentre os quais o maestro do violão, Marcello Caminha, o cantor Adelar Saraiva e os poetas Léo Ribeiro e Tomaz Schuch. Queres vir também ? É só chegar na Rua Delfino Riet, 183 , Bairro Santo Antônio.

Além das atrações artísticas, vai ter bolo de aniversário, rapadura, mandolate, café preto a até chimarrão.

E ainda vamos sortear CDs, DVDs, livros e uma linda cesta (foto) recheada de produtos típicos da minha terra, Santo Antônio da Patrulha, gentilmente oferecida pelos amigos da empresa Doces Seleção, aos quais agradecemos o carinho.

 Pra participar do sorteio, basta curtir e comentar esta postagem, deixando preferencialmente uma mensagem de aniversário dedicada ao programa. Pode ser um frase, um verso, uma foto, um áudio, etc...

 No final do programa, conheceremos os nomes dos(as) contemplados(as).

O aniversário é nosso, mas o presente pode ser teu.

 Participa chê !!
 
Jairo Reis
 
 
 

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

UM POUCO MAIS SOBRE ADÃO LATORRE


Em face de que nossa postagem de ontem despertou muita curiosidade nos leitores sobre esta figura emblemática da Revolução Federalista, hoje revolvemos dar continuidade na história falando um pouco mais sobre:

ADÃO LATORRE

Por Cássio Lopes
 
 
Oriundo do Uruguai fixou residência no interior de Bagé. Adão Latorre sobre o qual pesam as acusações de haver degolado no dia 28 de novembro de 1893 em torno 300 prisioneiros no combate do Rio Negro,(nos campos do atual município de Hulha Negra); segundo testemunhas oculares do acontecimento, foram degolados realmente e no máximo, 34 pessoas já que, após o combate e antes da degola, foram contados 270 mortos espalhados no campo da batalha.
 
Na importante obra “Alma, Sangue e Terra” de Cândido Pires de Oliveira, encontramos às páginas 189 e 190, uma nota sobre Latorre cujo conteúdo é uma transcrição de um depoimento do próprio Adão feito ao Sr. João Cavalheiro durante a revolução de 1923 com o seguinte teor:
 
Depois de haver participado da Guerra do Paraguai ao lado de Joca Tavares, ao eclodir a revolução de 1893, novamente, ingressou nas forças daquele general. Ao partir para a revolução, deixou em sua residência, como guardião de sua esposa e filhos, o seu pai já com avançada idade. Passando por aquele local um contingente castilhista, seus componentes assassinaram cruelmente o seu pai, conduziram ao acampamento a esposa e filhas que indefesas, foram submetidas a estúpidas sevícias. Por ocasião do combate do Rio Negro, Adão Latorre logrou aprisionar os responsáveis por aqueles crimes horrendos contra a sua família. Valendo-se de testemunhas, que identificaram um por um dos assassinos, os abateu degolados. Entre os executados estava o Coronel Legalista Manoel Pedroso.
 
No livro nº 4 dos Contratos Diversos do 8º Distrito, encontramos registrado no dia 27 de setembro de 1922 o Testamento do Lendário Cel. Adão Latorre que possui o seguinte teor: “Adão Latorre, solteiro, uruguaio, com 83 anos de idade, domiciliado no 1º Distrito a quem conhecemos e atestamos a sua perfeita sanidade, declara em seu testamento sua última vontade pela maneira seguinte: Que não tendo herdeiros necessários, descendentes ou ascendentes, embora reconhecendo verdadeiros e naturais os seus dois filhos havidos com Maria Francisca Nunes, brasileira, solteira já falecida, João Latorre com 52 anos de idade e Nicamoza Latorre com 42 anos, solteiros, uruguaios, residentes no município, deixa oito braças de sesmaria e a casa para Josefina Machado companheira com que reside, cuja área tem limites com a propriedade de Gaudêncio Furtado de Souza e a estrada real de Bagé ao Camaquã e nomeia como testados  Gaudêncio Furtado de Souza e substituto Vergílio Alfredo de Almeida. Testemunhas: Plínio Azevedo (funcionário público), José Otávio de Lima (comerciante), Miguel Ravizo (comerciante), Anaurelino Francisco Ferreira (funcionário público) e Jônatas José de Carvalho (proprietário). Escrivão ao Sr. José Maria Lopes”.
 
Adão Latorre morreu fuzilado no dia 15 de maio de 1823, no combate do Santa Maria Chica (Passo da Ferraria) município de Dom Pedrito, após sofrer emboscada dos capangas do Major  Antero Pedroso. (Irmão do Coronel Manoel Pedroso)
 
 Pedro Antônio de Souza Neto (tio Pedro), ferreiro do antigo 12º RC, hoje 3º Batalhão Logístico (Batalhão Presidente Médici), foi quem no ano de 1923, com a patente de 3º sargento do Exército, foi designado a integrar um pelotão para fazerem o translado do corpo de Adão Latorre do Passo da Maria Chica para Bagé, onde foi sepultado no cemitério dos anjos.
 
Adão deixou 13 filhos dos quais 9 eram Uruguaios e dois deles possuíam o nome de João.
 
Cássio Lopes, presidente do Núcleo de Pesquisas Históricas de Candiota, salienta que além de Adão Latorre, existiram outros uruguaios, que lutaram na Revolução de 1893, defendendo a causa Maragata, podendo destacando o valente General Aparicio Saraiva e sua força, que era composta por vários de seus compatriotas.


Distantes cinco quilômetros de Bagé o Cemitério dos Anjos, onde está enterrado Adão Latorre, mítico personagem histórico que lutou na Revolução Federalista.

 
Sepultura de Adão Latorre, escurecida pelo fogo para espantar as abelhas, reside esquecido em meio ao matagal - Créditos: Francisco de Assis



quarta-feira, 28 de novembro de 2018

REPONTANDO DATAS / 28 DE NOVEMBRO


Adão Latorre no momento em que degola um legalista
 
Num dia 28 de novembro, do ano de 1893, ocorre o Massacre do Rio Negro, Bagé, RS, atual município de Ulha Negra, onde o carrasco maragato, Adão Latorre, degola 300 pica-paus. Contudo, segundo testemunhas oculares, tal número seria exagerado e não teria passado de 30 prisioneiros em face de que, depois de contado os mortos na batalha, estes chegariam a 270.

Sob o comando de Zeca Tavares combatentes federalistas (Maragatos) e republicanos (Pica-paus), comandados pelo general Isidoro Fernandes se enfrentaram ferozmente durante sete dias, às margens do Rio Negro, e dos relatos sobre a carnificina que lá aconteceu no decorrer desse sangrento entrevero, em 23 de novembro de 1893, consta que trezentos soldados republicanos foram rendidos mediante garantia de vida e contidos em um cercado (mangueira de pedra) para gado, que ficou conhecido como “Potreiro das almas” friamente degolados à beira de uma lagoa lá existente, embora os historiadores reduzam esse número a trinta.

Comenta-se que a degola do Rio Negro, foi muito mais uma desforra do comandante e fazendeiro Zeca Tavares, contra Maneco Pedroso, outro proprietário rural que antes havia invadido a propriedade do primeiro e lhe deixado um recado insultuoso. Conta a história, que invadida a fazenda de Zeca Tavares, por Maneco Pedroso, foi deixada sobre sua cadeira uma cabeça de porco e um bilhete: “Tua cabeça será minha”. 
 
Argumento fortalecido pelo fato de que o próprio Maneco Pedroso e muitos dos degolados mantinham relações estreitas com este. Como não existem dados que assegure a veracidade de tal hipótese, ela deve ser encarada como mais uma das muitas versões não comprovadas sobre os fatos de guerra registrados em 1893. 
 
Diz à tradição que entre os degolados encontrava-se um rapaz que era tocador de clarim da sua tropa. Mesmo, depois de receber o corte no pescoço, ferido de morte ele ainda encontrou forças para correr até a lagoa levando seu instrumento musical, desaparecendo nas águas escuras que o engoliram como num passe de mágica.
 
A lenda assevera que até hoje o soldado morto gosta de tocar o seu clarim nas noites de lua cheia, o que acabou dando à lagoa a fama de um lugar mágico, de onde saem notas musicais que ninguém consegue explicar, e o nome da mesma: Lagoa da Música.
 
Mas a melodia continua, amedrontando quem passa desavisado pela Lagoa da Música.
 
Desde esse dia o lugar ficou amaldiçoado.
 
O povo do lugar evita passar por ali à noite, quando os espíritos dos degolados vagam, dizem que de faca na mão, procurando vingança. Mesmo quem não passe por perto é capaz de se assustar: ouvem-se gritos, berros de gente morrendo. Muitos juram que pode se ouvir o som das gargantas sendo cortadas.
 
“300 prisioneros fueron encerrados em um corral de piedras de donde los sacaron uno por uno, a lazo, para desjarretarlos y degollarlos como reses” (Florêncio Sánchez).
 
“Relatam os sexagenários que no mais admirável recanto daquela zona, justamente no ponto onde a natureza melhor caprichou e embelezou, teve o Rio Grande do Sul, em 1893, seu acontecimento mais trágico...”.
 
“Lagoa da Música, em que há um instante em que cessa a barulhada do mato e a própria correnteza das águas modera até silenciar por completo. Em que repentinamente, um atento e religioso respeito se apossa de tudo o que estava em rebuliço, algazarra. É quando chegando às dezesseis horas, vai se realizando o encantamento daquelas águas”.
 
“Então, lá do fundo de certo trecho da lagoa vem um som harmonioso que pouco a pouco vai aumentando de intensidade, até que, aflorando à tona, estruge forte e enérgico, deixando atônitos os que não estão acostumados com ele. Mas os dali sabem que é o encantamento produzido pelo sangue de trezentos e muitos gaúchos degolados, com seus corpos atirados na lagoa, que está se realizando”.
 
“Os incrédulos dizem que os sons harmoniosos nada mais são que fenômenos da acústica. Querem explicar que no leito da lagoa, por ser lugar de carvão, deram-se escavações formando galerias subterrâneas que vão se ligar com outras já meio soterradas, existentes em terra firme, e que o ar vindo destas, ao atravessar as águas, produz como uma música de flauta gigantesca”.
 
“Os incrédulos, homens que lêem livros complicados e enredadores, ignoram por certo que a água das lagoas e dos rios, na campanha, guarda consigo o espírito dos gaúchos valentes e sinceros que são pela liberdade de seu povo...”. (Pedro Wayne)


 

OS MONARCAS NO "DE CAMPO E ALMA"


NESTE FINAL DE SEMANA
 

O grupo Os Monarcas, um dos mais conhecidos e renomados na música regional gaúcha, estará no De Campo e Alma deste final de semana. No domingo, 2 de dezembro, a partir das 8h pela Record News, o grupo apresentará seus maiores sucessos de todos os tempos e conversará com os apresentadores Fábio de Oliveira e Liliana Cardoso. O programa foi gravado na Sociedade Gaúcha Lomba Grande, em Novo Hamburgo. 
 
Produzido por Pierre Luz e com 30 minutos de duração, o “De Campo e Alma” conta com programação artística, apresentando os maiores expoentes da música gaúcha e nativista. Um dos diferenciais do programa, além do pioneirismo no alcance nacional, será a apresentação do Brasil de Bombachas, expressão consagrada que identifica a tradição dos gaúchos vivenciado fora do Rio Grande do Sul. A equipe do programa pegará a estrada para mostrar o tradicionalismo gaúcho além das fronteiras. 

SERVIÇO
O que: Programa De Campo e Alma
Quando: 02 de dezembro de 2018
Onde: Rede Record News
Horário: 8h
Periodicidade: Semanal, aos domingos
 
 
 

terça-feira, 27 de novembro de 2018

QUE VENTOS TE TRAZEM ?




Se vens,
num flete negro-de-ciume,
repontando uma tropa magra de anseios
e uma tropilha de inveja, volte!...
...volte que eu não tenho pouso pra ti.

Se vens,
não apenas para matar a sede,
mas para secar a fonte de esperança
ou pra falar de outros que adiante seremos nós.
Volte! Volte que não tenho tempo pra te escutar!
Me desculpe a franqueza,
mas bateste na porta do rancho errado.

No entanto
se vens num cavalo de vento
mais leve e mais branco que a neve...
...de alma aberta e coração em brasa, entre.
Entre a casa é tua!
Já vou aquecer a água pro chimarrão.

Poema: Julio César Paim
Foto: Eduardo Amorim



RETRATO SINTOMÁTICO



A foto acima denota o total desinteresse dos jovens visitando o Rijksmuseum um dos mais importantes museus do mundo. O quadro que eles ignoram em troca do celular é uma obra-prima pintada pelo holandês Rembrandt Van Rijn, intitulado Ronda Noturna. Está entre os quadros mais caros desta circunferência chamada terra.
 
Com certeza o descaso cultural que assola os dias de hoje não é privilégio de nossa velha e legendária Província de São Pedro. 
 
Falando nisto. Quantos de nós, rio-grandenses, já visitamos o MARGS (Museu de Artes do Rio Grande do Sul)?
 
 
 

ENCONTRO REGIONAL DE CULTURA


 
 
 

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

RESULTADO DOS FESTIVAIS NATIVISTAS


Fonte: Blog Ronda dos Festivais - Jairo Reis
 
15º CANTO DA LAGOA
 


As fases Regional e Nacional do 15º Canto da Lagoa, foram realizadas nas noites de sexta-feira,23, e sábado,24, na cidade de Encantado. O festival prossegue neste domingo, 25, com a realização Fase Estudantil.

No que tange ao festival de músicas inéditas, o resultado é o seguinte:

FASE NACIONAL

PRIMEIRO LUGAR:  LUZIA
Gênero: Maçambique
Letra: Paulo Ricardo Costa
Melodia: Ronison Borba/Igor Tadielo
Interpretação: Igor Tadielo

SEGUNDO LUGAR:  PALAVRA
Gênero: Canção
Letra: Marcelo Dávila
Melodia: Zebeto Correa
Interpretação: Rodrigo Moralez

TERCEIRO LUGAR: RANCHO DE CABOCLO
Gênero:
Letra:  Adair Palombo
Melodia: Francisco Santos
Interpretação: Igor Tadielo


Melhor Intérprete:  IGOR TADIELO – Luzia
Melhor Instrumentista:  RONISON BORBA – Luzia
Melhor Letra:  LUZIA – Paulo Ricardo Costa
Melhor Melodia: RANCHINHO – Gabriel Selvage
Melhor Arranjo: LUZIA
Melhor Tema Rio Taquari: RECUERDOS DO TAQUARI
Autor: Luciano Lucca

FASE REGIONAL – 23/11
Melhor Melodia: Terra de Encantos - Gustavo Matje
Melhor Letra: Guarda de Fronteira - Daniel Orlandini
Melhor Instrumentista: André Ely - violão de sete cordas - Encantado
Melhor Arranjo: Guarda de Fronteira
Melhor Intérprete: Ranieri Moriggi -  Em Ti Lavei Meu Coração
Melhor Tema Rio Taquari: Recuerdos do Taquari

As 4 músicas da Fase Regional classificadas para a Final Nacional:
Guarda de Fronteira (Daniel Orlandini/Alemão Vellaria)
Em Ti Lavei Meu Coração (Thiago Vian/Fábio Tiecher)
Entre A História e a Lenda (Duda Jacques)
Canto de Reencontro (Eduardo Sfoglia/Fábio Tiecher)

7º CANTO DE LUZ


Na noite de sábado, 24/11, subiram ao palco do CTG Clube Farroupilha, de Ijuí, as 16 canções finalistas do 7º Festival Nativista Canto de Luz!
Antes de iniciar a mostra competitiva, aconteceu uma apresentação dos vencedores da 3ª Lamparina da Canção Gaúcha, festival para jovens cantores e cantoras.  O grande momento da noite foi o espetáculo internacional proporcionado pelo cantor, compositor e instrumentista argentino Antonio Tarrago Rós.
Os premiados do 7º Canto de Luz são os seguintes: 
 
Primeiro Lugar: A Luz, o Tempo e a Vida...
Letra: Rômulo Chaves
Melodia: Emerson Martins/Miguel Marques
Interpretação: Francisco Oliveira,  Raineri Spohr e Miguel Marques

Segundo Lugar: Rincão de Alma e Saudade
Letra: Henrique Fernandez
Melodia: Juliano Moreno
Interpretação: Juliano Moreno

Terceiro Lugar: El Gaucho
Letra: Edson Casagrande
Melodia: Raul Quiroga
Interpretação: Raúl Quiroga e Americanto

Melhor Intérprete: Nicole Carrion - Cristalina
Melhor Instrumentista: Cássio Figueiró – Acordeon - Ausências
Melhor Letra: Quando o Espelho Perde o Aço - Adão Quevedo
Melhor Melodia: Cristalina - Volmir Coelho
Melhor Arranjo Instrumental: Rincão de Alma e Saudade
Melhor Arranjo Vocal: El "Gaucho" - Raúl Quiroga e Americanto 
Melhor Indumentária: Raúl Quiroga - El "Gaucho"
Mais Popular: Benzedor de Tormentas
Autores: Maxsoel Bastos de Freitas/Jaime Ribeiro
Interpretação: Ricardo Turbino

FASE LOCAL:
 
Primeiro Lugar: Nova Estação
Letra: Afonso Lang/Paulo Fensterseifer/Calos Silveira/ José Ricardo Nerling
Melodia: José Ricardo Nerling
Interpretação: José Ricardo Nerling

Segundo Lugar: Toada Pro Rincão
Letra: Lauri Bussler
Melodia: Lauri Bussler/Xuxu Nunes
Interpretação: Dionathan Farias e Alisson Frós

Terceiro Lugar: Degeneração
Letra: Jorge Nicola Prado/Rogério Knorst
Melodia: Rogério Knorst
Interpretação: Rogério Knorst

11º O RIO GRANDE CANTA O COOPERATIVISMO

A canção “Brasilidade”, interpretada por Adrieli Sperandir, foi a grande vencedora do 11º Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo, realizado pelo Sistema Ocergs-Sescoop/RS, na noite deste sábado (24/11), no Ginásio de Esportes Três de abril, em Pedro Osório.
 
O público presente escolheu a música “Livres”, de autoria de Carlos Hahn e Jean Kirchoff, interpretada por Kako Xavier e a Tamborada, como a "Mais Popular". 
 
Após as apresentações das dez obras finalistas do Festival, o público cantou junto com a dupla Kleiton e Kledir.
 
Confere a classificação das músicas vencedoras:
 
Primeiro Lugar: Brasilidade
Ritmo: Samba
Interpretação: Adrieli Sperandir
Letra: Alex Moreira
Melodia: Adriano Sperandir


Segundo Lugar: Tratado Cooperativo
Ritmo: Canção
Interpretação: Pirisca Grecco
Letra: Maninho Pinheiro/Gisele Guimarães
Melodia: Maninho Pinheiro

Terceiro Lugar: Renovado
Ritmo: Samba-Choro
Interpretação: Lú Schiavo
Letra: Rômulo Chaves
Melodia: Cássio Figueiró


Quarto Lugar: Livres
Ritmo: Jongo
Interpretação: Kako Xavier e Tamborada
Letra: Carlos Hahn
Melodia: Jean Kirchoff


Quinto Lugar: Frutos da Verdade
Ritmo: Vidala
Interpretação: Lincon Ramos, Jacson Jaques e Fernanda Lopes
Letra: Juca Moraes
Melodia: João Bosco Ayala Rodriguez


Sexto Lugar: O campo é Plural
Ritmo: Milonga
Interpretação: Vinícius Brum
Letra: Vaine Darde
Melodia: João Bosco Ayala Rodriguez


Sétimo Lugar: Frente às Lareiras do Mundo
Ritmo: Balada
Interpretação: Tiane Tambara
Letra: Bianca Bergmam
Melodia: Tuny Brum


Oitavo Lugar:  A Aurora da Cooperação
Ritmo: Xote
Interpretação: Alex Moreira
Letra:  Adão Quevedo
Melodia: Danilo Kuhn


Nono Lugar:  Vem Cooperar
Ritmo: Aire de Chacareira
Interpretação: Márcia Freitas
Letra: Piero Ereno
Melodia: Matheus Alves


Décimo Lugar:  Na Força do Braço
Ritmo: Chamamé
Interpretação: Alexandre Taveira
Letra: Maurício de Oliveira/Henrique Campelo
Melodia: Leonardo Pinho


Mais Popular: Livres
Ritmo: Jongo
Interpretação: Kako Xavier e Tamborada
Letra: Carlos Hahn
Melodia: Jean Kirchoff



domingo, 25 de novembro de 2018

NOTA 9,9


Esta é a nota que damos a bela iniciativa e posterior realização com grande sucesso do Desafio Farroupilha de 2018, tendo como tema Os Olhos do Coração, uma iniciativa da RBS TV capitaneada pelo repórter Giovani Grizotti e pela dupla César Oliveira e Rogério Melo tendo os dançarinos do DTG Tropeiros do Ouro Negro como participantes e a gaiteira cega Natalia Guastuci, 16 anos, de Rio Grande, como grande protagonista. Para cumprir a meta e viver a experiência da menina os jovens do DTG tiveram que realizar a difícil tarefa de aprender a dançar de olhos vendados como ponto de partida para a abordagem que esteve presente em todos os capítulos  do Desafio, ou seja, a inclusão social no tradicionalismo envolvendo portadores de deficiência. Aprenderam, também a linguagem de Libras para comunicação com as pessoas surdas. A cereja do bolo aconteceu no último ENART realizado no fim de semana passado em Santa Cruz do Sul quando o público que lotava o ginásio aplaudiu de pé a apresentação levando ás lágrimas os organizadores e participantes.
 
Para quem não assistiu, hoje a noite o programa Fantástico fará uma matéria sobre o acontecido.
 
O ponto negativo, e só por isso não demos nota dez para o Desafio deste ano, foi a ausência sem justificativa nos ensaios e na apresentação final da artista Berenice Azambuja, de quem a gaiteira Natália é grande fã.
 
 
   
     

sábado, 24 de novembro de 2018

A SAGA DA NEGRITUDE NO MUNDO




Estou terminando de ler o livro Negros na Revolução Farroupilha (foto) de Moacyr Flores. O escritor é um contumaz contestador de tudo que se fala de bom do decênio épico que foi a Guerra dos Farrapos. Chegou a criar uma escola com alunos a preceitos como Tau Golin e Juremir Machado. O livro é composto de 79 páginas de ataques aos farroupilhas mais especificamente sobre a "traição em Porongos" e a "farsa em Ponche Verde".

Neste trabalho o escritor que tornou-se conhecido pelas polêmicas em relação a este episódio histórico ele diz que os negros lutavam a pé e a Primeira Brigada de Cavalaria dos Lanceiros Negros (os negros eram peões de estância e exímios cavaleiros), comiam e dormiam separados (?), que um negro nunca chegou a algum posto de comando dos farroupilhas (o negro José Mariano de Matos foi Ministro da Guerra e da Marinha e Vice-presidente da República Rio-grandense) e... assim vai.

Vamos dizer que TUDO isto que Moacyr Flores escreve seja verdade (eu corto pela metade), em nenhum momento ele, e seus asseclas, fazem referência ao momento histórico, que estes fatos aconteceram. No Brasil a "abolição" sucedeu-se quatro décadas após o término da Guerra dos Farrapos.

Não estou defendendo o comportamento de alguns líderes farroupilhas. Acho que, se algumas destas suposições aconteceram, elas devem ser estudadas, esclarecidas e condenadas.

Mas porque estou tocando neste assunto hoje? Por dois motivos.

Porque estamos atravessando a Semana da Consciência Negra e porque ontem a noite, antes de "garrar" no sono, estava vendo um documentário na TV fechada National Geographic sobre a Segunda Grande Guerra (1940) se referindo aos negros americanos que participaram deste embate.

Este documentário retrata que os soldados negros eram os mais valentes (iguais nossos Lanceiros) mas que eram discriminados pelos próprios compatriotas americanos brancos.

O 99° Esquadrão de Perseguição da aviação americana era composto somente de negros pois uma pessoa de cor não era bem-vindo num outro esquadrão de brancos. Tal esquadrão, por sua bravura, foi apelidado pelos alemães de Pássaros Negros.

Nos navios de guerra, somente os negros eram encarregados de carregar munição pois ficavam 4 andares abaixo do nível da água, sob uma escotilha fechada. Se o navio fosse atingido eles morriam afogados.

Um navio de guerra composto só de negros foi proibido de desembarcar num porto americano (se não me engano no Estado do Alabama) enquanto os soldados brancos de outros navios bebiam e dançavam na noite ao som de jaz e blues...

Em terra, os negros americanos compuseram o 92° Batalhão de Infantaria, chamados de Búfalos Negros, pois o comandante da tropas não queria negros lutando ao lado de brancos. Eram tratados, segundo o documentário, pior que leprosos.

Então, aqui, fazendo um comparativo, sem inocentar ninguém, eu reforço um detalhe: CONTEXTO HISTÓRICO

A Guerra dos Farrapos aconteceu em 1835 com a escravatura como lei vigente no Pais. Contudo, dentre os farrapos havia diversos abolicionistas como Antônio de Souza Neto que lutaram pela liberdade dos negros.

A Segunda Grande Guerra aconteceu em 1940 quando os negros americanos eram, legalmente, considerados "livres".

Um erro não justifica o outro só que fatos relevantes não podem ser esquecidos propositadamente ao se falar de história.

Portanto, ao virarem as costas para o Hino Rio-grandense, como alguns universitários negros fizeram há pouco tempo atrás, vamos contextualizar os fatos, vamos exaltar o brio e a coragem dos lanceiros negros, vamos pesquisar com isenção sobre a "traição" de Porongos, vamos ver se hoje, 180 anos após, o negro não continua sendo injustamente discriminado na disputa por uma vaga de emprego, nos cargos de comando de qualquer empresa ou entidade, vamos tentar mudar esta sociedade discricionária em que vivemos e parar de nos apegarmos a erros do passado ocorridos em meio a uma revolução.


      
 
 

 

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

3ª TROPILHA EM VERSOS




Gostaríamos de convidar a todos para participar do nosso 3° Tropilha em Versos - Oficina de Declamação Gaúcha, evento que apresentará histórias, técnicas e vivências do mundo da Poesia, e contará também com atividades práticas com os participantes.

Acontecerá no dia 25/11/2018, no Auditório do Colégio Ulbra São Lucas, em Sapucaia do Sul, 12a Região Tradicionalista.

Palestra 01 - Técnicas de Declamação - Com Jurema Chaves.

Palestra 02- “Quero me tornar um (a) Poeta. Como eu faço?” - Com Wilson Tubino.

Palestra 03 - A declamação como atividade competitiva - Com Renato Kruel.

Mais informações no nosso evento no Facebook,

 E para inscrições: https://goo.gl/uNKCGj ou pelo e-mail gtftropilhacrioula@gmail.com
 

— com Álvaro Neves.
 
Departamento Cultural GTF Tropilha Crioula
 
 
 

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

SÓ PORQUE BATEU SAUDADES



Bem sei. Hoje não é Dia dos Pais. Mas e aí? Bateu saudades...e escrevemos esta letra

E você que ainda tem seu velho por estas volteadas terrenas não perca tempo, corra em lhe dar um chinchado abraço. Façam isto por mim. 


MEU VELHO
Letra: Léo Ribeiro

O tempo e a vida se vão apressados
e a pressa não deixa eu dizer que te amo
pois penso que sempre estarás ao meu lado
na hora do apuro teu nome é que chamo.  

Mas hoje, meu velho, eu parei um pouco
talvez porque a chuva me prenda nas casas
o inverno se chega de um modo bem louco
trazendo a família pra perto das brasas.  

Meu velho, te falo, tu és para mim, 
regalo  divino que andeja comigo
conhece a hora do não e do sim
e mais do que um Pai eu tenho um Amigo.  

Contigo aprendi a lida mais rude,
plantar a semente, erguer uma taipa,
até do teu gosto herdei o que pude,
apego a querência e barulho de gaita. 

Mas é do teu jeito que lembro primeiro
e levo ao reponte na minha jornada
manter humildade, ser sempre parceiro
e não desonrar a palavra empenhada. 

Meu velho, te falo, tu és para mim, 
regalo  divino que andeja comigo
conhece a hora do não e do sim
e mais do que um Pai eu tenho um Amigo.   

A gente, por moço, jamais imagina
que tudo tem prazo e os sonhos se vão 
até o angico que é forte termina
no fio do machado e num fogo de chão. 

Por isso, meu velho, te digo obrigado
a ti meu respeito, louvor e carinho
um dia algum neto terá teu legado
mas tu seguirá nos mostrando o caminho.




 

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

OS SERRANOS NO THEATRO SÃO PEDRO


HOJE E AMANHÃ


Serão duas noites para celebrar junto ao público gaúcho os 50 anos de um dos grupos precursores da música tradicionalista, que tanto contribuiu para que ela hoje seja reconhecida até mesmo internacionalmente, visto a indicação que receberam, em duas ocasiões, ao Latin Grammy. 

O espetáculo vai fazer um passeio pelas cinco décadas do conjunto, apresentando seus principais sucessos e contando com um ilustre convidado, Frutuoso Araújo, que em 1968, na cidade de Bom Jesus – RS, junto com Edson Dutra, formou a dupla de gaiteiros que deu início ao que depois seria o grupo Os Serranos. 

Ingressos: 

Plateia: R$ 100,00
Cadeiras Extras: R$ 100,00
Camarote Central: R$ 100,00
Camarote Lateral: R$ 60,00
Galerias: R$ 35,00

 

 

FÁBRICA DE GAITEIROS EM PELOTAS



 
Buenas, meus amigos!

Ontem foi um dia de muita felicidade!!!

Em 2014, recebi uma ligação do Luciano Maia dizendo que tinha me indicado para fazer parte da "Fábrica de Gaiteiros", um projeto muito lindo do Renato Borghetti em parceria com a CMPC Celulose.

De lá para cá, foram muitas tentativas em trazer a fábrica para a região sul. Até que por fim, neste ano, em setembro, recebi outra ligação do Duda Keiber, dizendo que tinha gostado muito do projeto, que o Renato falou que tinha um professor para a unidade e que faria de tudo para viabilizar a vinda para Pelotas. 

E ontem o Renato fez o anúncio oficial: a partir de março, vamos ter a "FÁBRICA DE GAITEIROS" aqui em Pelotas!!!

E para completar a noite, ainda tive a honra e satisfação de dividir o palco e fazer uma participação com o Renato e seu grupo. Que satisfação, que emoção!!!

Obrigado Luciano, Renato, Duda, Marcos, Grande, Pedrinho, Daniel, Vitor e todos que viabilizaram este sonho, que é nosso e de muitas outras pessoas.

Muito obrigado dona "Música"...

Vamos sempre em frente!!! Um forte abraço.


Ricardo Comassetto