Nas lendárias cidades do velho oeste, nos Estados Unidos, não podia faltar a figura do xerife, o Xerifão. Em qualquer CTG deste Rio Grande de São Pedro, tem que haver a figura do Patrão. A última palavra, mesmo que errada, tem que ser a dele. E não é só no CTG. Em qualquer time de futebol que se preze, mesmo varzeano, a estampa do Patrão da Área tem que se fazer presente dando ordens, gritando para os seus parceiros: - Mira no escapulário dele e senta as travas da chuteira....
Pois foi isso que faltou á nossa gloriosa seleção brasileira, ontem. Um Patrão. Um Figueiroa, um Adilsom (Capitão América). Com todo o respeito, os nossos zagueiros parecem duas prendas se esquivando do barro para não sujar o vestido. Um já tinha demonstrado isso na copa passada quando chorou feito uma criança em meio a disputa. Já o outro, ontem, com um leve toque do adversário se esbodegou no chão igual um jerivá. Nosso time foi frouxo por todos os lados, inclusive do banco onde Tite estava mais apavorado que sapo em cancha de bocha.
Ah. Só para não deixar passar batido, aquela bola do gol suíço, ali na pequena área, o velho Manga amortecia com uma mão só. Faltou goleiro, também.