RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA
Pinheiro Machado, ao centro, sentado, e seu estado maior - Revolução Federalista -

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

MILONGA, MILONGA, MILONGA.....


Convidado que fui pelo amigo Jairo Reis para integrar a comissão de escolha da MÚSICA DO ANO (agradeço a confiança, Jairo), onde as composições vencedoras de cada um dos 42 festivais de 2017 concorriam entre si, o próprio coordenador de tão importante iniciativa fez um levantamento sobre os ritmos vencedores de cada evento.

 
Total: 42 obras. 
Ritmos utilizados nas composições que levantaram o troféu de primeiro lugar:
Milongas (20), Chamarras (7), Canções (3), Valseados (2), Chacareras (2), Vaneiras (2), Chamamé (1), Zambra (1), Bugio (1), Rasguido (1), Mazurca (1) e Afro (1). 
Em um dos festivais aonde fui jurado no ano passado, das 1.100 concorrentes em torno de 900 eram milongas. Então, se você quer ter alguma chance, milonga, milonga, milonga....

Em tempo: Não sou músico mas penso que a composição vencedora (O SILÊNCIO E A CAMPEREADA), que traz na sua ficha como ritmo de milonga talvez não o seja. Me pareceu uma chamarra lenta. Com a palavra, quem entende do riscado.

Em tempo 2: Em riba do laço, Ricardo Comassetto, um dos autores da música, nos tirou a dúvida:

Bom dia, Léo. Ela é uma milonga mesmo. Na gravação do disco toda a condução dela é milonga. No festival, na parte em que fala em sussurro de gaita, o Marcelo tocou um pedaço em rasguido, para pegar força mesmo, mas foi só um trecho de 15 segundos. E a maneira como se toca rasguido e chamarra é praticamente a mesma, para não dizer igual. Forte abraço, Léo. precisando de algo é só prender o grito. Ricardo Comasetto.