No Acampamento Farroupilha de Porto Alegre, uma festividade que concentra milhares de tradicionalistas, muitos carregando arma branca pois a faca é uma extensão do braço do gaúcho para qualquer lida, outros meio empolgados com a gastronomia e a bebida, uma medida foi adotada com todo o meu apoio, ou seja, os cavalos (uma paixão do gaúcho) foram proibidos de circular. Por mais confiáveis que sejam quem conhece animais sabe que, a qualquer momento, podem assustarem-se e descontrolarem-se. Portanto, uma atitude sensata dos organizadores.
Já na 63ª Feira do Livro de Porto Alegre, que teve início na última quarta-feira (1º), num ambiente praticamente coberto, aonde o lirismo, o telurismo e outros "ismos" devem imperar, uma cena chamou a atenção dos participantes: policiais circulavam pelo interior da feira montados a cavalo, constrangendo público e expositores.
Aí alguém poderá dizer: - Se não tem policiamento se queixam, se tem reclamam também. Não é isso. Queremos o policiamento e a segurança sempre, só que, como dizia meu avô, tudo tem hora, lugar e jeito.
