Luciano Maia, Sérgio Barbosa, Dionísio Costa e Ubiratã Reis
Também compõe a Comissão Avaliadora Paulo Fogaça
Pela experiência que tenho a pior e mais chata etapa na organização de um festival é a chamada "triagem", ou seja, quando as pessoas escolhidas tem a missão de selecionar as poesias ou músicas que subirão ao palco por ocasião do evento. Nesta fase colegas se alvoram na função de julgadores do trabalho de outros, de amigos, de desafetos, de homens e mulheres que fazem da arte até uma forma de vida. E conceituar a obra de outro é uma tarefa ingrata.
Se há 500 concorrentes e o avaliador tem que selecionar 20, estes 20, com inteira justiça, festejarão, expandirão suas alegrias nas redes sociais, enquanto que, dentre estes 480, muitos ficarão magoados, outros não aprovarão o resultado pois cada um (inclusive eu), tem a concepção de que o "seu" trabalho é bom mas... não foi bem entendido pelos jurados. E assim se vai...
Ontem terminamos esta etapa no Festival Ronco do Bugio e posso garantir que nossos avaliadores trabalharam de uma forma harmônica, com retidão, honestidade, conhecimento de causa, e com a consciência tranquila do trabalho realizado. Injustiças acontecem, não tem como não acontecer mas, se houve alguma neste processo, foi involuntária.
Nosso MUITO OBRIGADO a todos os autores dos 139 bugios remetidos (alguns não eram bugios e não foram avaliados) e desejamos sucesso a todos que se apresentarão nos dias 01 e 02 de setembro no palco sagrado do CTG Rodeio Serrano, em São Francisco de Paula.
