RETRATO DA SEMANA

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Pinheiro Machado, ao centro, sentado, e seu estado maior - Revolução Federalista -

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

LALAU MIRANDA VAI CUMPRIR EXIGÊNCIAS


MAS ESPERA QUE MESMO RIGOR SEJA APLICADO A OUTRAS INSTITUIÇÕES 
 
 
Fonte: Rádio Uirapuru
Colaboração: Hilton Araldi

 
Desde quinta-feira (7) o CTG Lalau Miranda é tema de uma polêmica em Passo Fundo, o motivo foi ter recebido um pedido de interdição pelo Ministério Público, em virtude de denúncia por excesso de barulho, feita por uma vizinha da entidade.
 
A ação foi movida pelo promotor Paulo Cirne, há um ano, desde então, recebeu notificações do Ministério, por estar ultrapassando o limite aceitável de poluição sonora, ou seja, 50 decibéis.
 
O promotor reconhece a importância do CTG para a cultura gaúcha, mas acha que é necessário que o local cumpra as exigências estabelecidas pela lei. O som registrado foi medido por duas vezes, na primeira já mostrava 90 decibéis. Após receber a notificação, a sede foi reformada e conseguiu passar para cerca de 80 decibéis, ainda acima do limite permitido.
 
Em entrevista ontem (11) ao programa Repórter do Povo da Rádio Uirapuru, o patrão do centro cultural, José Henrique Fonseca, afirmou que já foi gasto R$ 60 mil em reformas para isolar o som. O patrão ressalta que nestes 30 dias que o Lalau Miranda tem para apresentar um plano de reforma para o Ministério, ainda pode faze eventos, porém o volume do som não pode ultrapassar o limite permitido.
 
Segundo Fonseca, será necessário reformar toda a forração acústica nos 1000m² que o CTG tem. Para José Henrique Fonseca, falta bom senso por parte da denúncia, já que o município sofre, diariamente, com reclamações de extremo barulho em vias públicas como Rua Independência e Moron.
 
Ele a destaca que espera que essa medida seja tomada em outros lugares também, pois se é para Passo Fundo ser a “capital do sossego público” então que seja em todos os ambientes, e não apenas no Lalau Miranda.