Tchê. Para você que prefere perder um amigo em troca de politicalha. Para quem vive mandando mensagens irônicas achando que o SEU é o melhor partido. Para os que se iludem imaginando que a honestidade e o bem comum são itens que preocupam nossos mandatários (de todas as siglas). Para os que trabalham com retidão e acreditam que os seus eleitos fazem o mesmo, vai esta chapa aí de cima.
Ainda falta neste retrato uma infinidade de nomes como o do Presidente da Câmara dos Deputados, do Presidente do Senado, de ministros, de.... enfim, centenas de pessoas acusadas de se locupletarem do dinheiro público. São todos tentos da mesma lonca, farinhas do mesmo saco, lenhas do mesmo angico. E a podridão não mora tão somente na Estância do Distrito Federal, ventre da corrupção no País. Se alastra como erva daninha por todo o chão verde-amarelo.
Por aqui, foi eleito Presidente do Tribunal de Conta do Estado, órgão encarregado de fiscalização e moralização das contas públicas, um conselheiro denunciado pelo Ministério Público Federal por estelionato.
Da mesma forma, um grande número de deputados federais gaúchos são investigados por estarem envolvidos nos esquemas de corrupção da Petrobras.
No âmbito estadual, um deputado é investigado por exigir parte do salários dos servidores e forjar documentos (prestações de contas de diárias e indenizações veiculares) para se favorecer financeiramente (outro já foi julgado e afastado de suas funções pelo mesmo motivo); outro legisla amparado por liminar após ter o mandato cassado por abuso de poder; outra distribui entre seus familiares a Medalha do Mérito Farroupilha; outro brinda o Presidente da Bolívia, que não está nem aí para nosso Estado, com a mesma condecoração, outro..... É melhor parar por aqui pois não temos muito tempo e nem espaço.
Enquanto isto os servidores rezam um terço a cada fim de mês para receberem seu minguado salário, a violência campereia solta, não ocorre investimento em educação, em estradas, em saúde (coisas que se alastram há mais de 40 anos), enfim, finda um ano que deve ser riscado de nosso calendário existencial.
Mas os culpados somos nós que escolhemos mal nossos representantes. Infelizmente, se foi para o brejo, com soga e tudo, o estigma de Estado Mais Politizado do País.
Só falta nominarmos o nosso Cacareco, hipopótamo do zoológico de São Paulo que nas eleições de outubro de 1959 foi eleito vereador com cerca de 100 mil votos.
Cacareco foi um dos mais famosos casos de voto de protesto ou voto nulo em massa da história da política brasileira, uma vez que se tornou o "candidato" mais votado do pleito (o partido com mais votos não chegou a 95.000).
Por aqui, foi eleito Presidente do Tribunal de Conta do Estado, órgão encarregado de fiscalização e moralização das contas públicas, um conselheiro denunciado pelo Ministério Público Federal por estelionato.
Da mesma forma, um grande número de deputados federais gaúchos são investigados por estarem envolvidos nos esquemas de corrupção da Petrobras.
No âmbito estadual, um deputado é investigado por exigir parte do salários dos servidores e forjar documentos (prestações de contas de diárias e indenizações veiculares) para se favorecer financeiramente (outro já foi julgado e afastado de suas funções pelo mesmo motivo); outro legisla amparado por liminar após ter o mandato cassado por abuso de poder; outra distribui entre seus familiares a Medalha do Mérito Farroupilha; outro brinda o Presidente da Bolívia, que não está nem aí para nosso Estado, com a mesma condecoração, outro..... É melhor parar por aqui pois não temos muito tempo e nem espaço.
Enquanto isto os servidores rezam um terço a cada fim de mês para receberem seu minguado salário, a violência campereia solta, não ocorre investimento em educação, em estradas, em saúde (coisas que se alastram há mais de 40 anos), enfim, finda um ano que deve ser riscado de nosso calendário existencial.
Mas os culpados somos nós que escolhemos mal nossos representantes. Infelizmente, se foi para o brejo, com soga e tudo, o estigma de Estado Mais Politizado do País.
Só falta nominarmos o nosso Cacareco, hipopótamo do zoológico de São Paulo que nas eleições de outubro de 1959 foi eleito vereador com cerca de 100 mil votos.
Cacareco foi um dos mais famosos casos de voto de protesto ou voto nulo em massa da história da política brasileira, uma vez que se tornou o "candidato" mais votado do pleito (o partido com mais votos não chegou a 95.000).
