Revirando umas chapas na minha caixa de sapatos, revi esta sequência de fotos de uns três ou quatro anos atrás, onde o meu amigo Zoreia, em uma Cavalgada dos Aparados, em pleno inverno rigoroso de cima da serra, ao atravessar o Arroio Margarida, "deu com os burros n'água". Como dizia o finado Trançudo, só não cai quem não "amonta" e uso estes flagrantes para justificar minhas "baianadas". Se Marco Aurélio caiu, eu posso cair dez vezes e sair rindo, ou seja o que aconteceu com o Zoreia, o taura mais campeiro que este sol aquenta, pode acontecer com qualquer um.
Esta postagem, com uma seqüência de fotos cedidas pelo site INEMA e enviadas pela Luciana Heitelvan. serve como um alerta para estarmos sempre "antenados" no lombo de um cavalo (ou mula) mas também serve para mostrar que não é vergonha cair de um pingo. Eu caí de um cavalo num desfile farroupilha com toda minha cidade me olhando. Só não morri porque meu poncho-pátria amorteceu minha queda pois fui de costas no paralelepípedo (que palavrinha difícil). E duvidem sempre daquele que diz que nunca caiu de um cavalo.
O Zoreia, um conhecedor das lides campeiras como poucos neste Rio Grande, meu parceiro do grupo de andanças Cavaleiros da Neve, índio que cavalga na retaguarda sempre fechando as cancelas e passadores e ajudando os retardatários a ajeitar uma encilha, dando uma mão para quem mal consegue montar, nos autorizou a publicação e acha graça do ocorrido.