...nesta cavalgada RUMO AS SESMARIAS DO INFINITO
Giselda, de chapéu preto, ao lado de sua filha Daniella
RUMO AS SESMARIAS DO INFINITO
(à minha grande amiga Giselda)
Vai cavalgar com teu pingo
nos varzedos do infinito,
campos de lírios bonitos,
aonde sempre é domingo.
Rancho do céu, justo e lindo
onde entra quem é bom,
harpas em límpidos sons,
e algo aqui me palpita,
que estás com Marianita,
e de braço com o Eron.
Recordo Santo Agostinho,
de que a morte não é nada
é apenas uma cruzada
pra outro lado do caminho.
Lembraremos de teu pinho,
tu, cantando com alegria,
dos tempos de nostalgias,
de tua grande amizade,
mas não teremos saudades,
pois... viverás em nossos dias.
Vamos proseando contigo
pois sempre estarás presente,
rindo e chorando com a gente,
ensinando, dando abrigo,
pros alunos, pros amigos,
com teu jeito protetor.
Só o que muda de valor
é esta estranha lonjura.
Nós, aqui com as criaturas,
tu, aí, com o Criador.