Nosso galpão Aconchego dos Gaudérios, lá em São Francisco de Paula, além de ser o recanto onde me recolho e onde recebo meus amigos, é um verdadeiro museu de utensílios gauchescos. Mas agora, neste natal de 2014, recebemos um acervo um tanto diferente, mas nem por isso menos importante que nossas relíquias de gaúcho. Trata-se de dezenas de taças e troféus recebidos pelo meu amigo José Asmuz nos tempos em que era piloto de corridas.
Cada prêmio destes teve uma história, uma disputa acirrada, um orgulho deste senhor que hoje está com 87 anos e que Emerson Fitipaldi declarou ser um dos maiores pilotos que ele viu correr.
Estas são apenas algumas das taças e troféus. Ainda tem uma caixa cheia e diversos prêmios que necessitam de restauração. São o testemunho de uma época romântica atropelada pelo progresso.
A "carreteira" número 32 marcou época nos áureos tempos das corridas de rua e intermunicipais onde José Asmuz disputava, sem muita segurança e a mais de 250 km por hora, com seus ferrenhos adversários onde se destacavam os irmãos Andreata (Catarino e Vitório).
José Asmuz, que também foi presidente do Internacional por três vezes, recebendo mais um troféu após nova vitória. Troféu este que agora está exposto lá no Aconchego dos Gaudérios, em São Francisco de Paula. Mil gracias, meu amigo José Asmuz, e tenha a certeza que estão em muito boas mãos.
