Hoje, dia 13 de outubro, minha esposa Miriam Vallim de Souza está de aniversário. Ela não gosta muito desta prosa mas sou obrigado a fazer uma referência, total, entre minha enrolações, me atura há quase quarenta anos.
Aproveitando que na semana passada fomos num jogo do Grêmio e tinha uma lua muito bonita por riba do campo, fiz um verso intitulado SONETO PRAS MINHAS LUAS, o qual compartilho com meus amigos e amigas e homenageio a Dona Miriam.
SONETO PRAS MINHAS LUAS
Faz muito tempo que eu tenho duas luas
que noite e dia me acompanham nos caminhos
como uma sombra a seguir-me pelas ruas
ou um sorriso no aconchego de meu ninho.
Mas nem preciso enxergar o seu fulgor,
sinto na alma sua luz, sua fulgência,
e me alimento de todo este resplendor
mesmo solito pelos campos da querência.
Uma das luas fica acima, bem acima,
a outra lua trago sempre do meu lado
e para as duas vou morrer fazendo rimas
mesmo que o verso seja assim, simplificado.
Mas....se à elas nunca fiz a “obra-prima”
me basta ser seu eterno enamorado...