Está exposto no Museu Nossa Senhora do
Rosário Bonfim, antiga Igreja do Galo, em São Gabriel, um clarim
histórico, feito em bronze e cobre, que teria sido usado em 20 de
setembro de 1835, na tomada de Porto Alegre, a primeira vitória dos
"Farroupilhas", na Guerra que durou 10 anos.
O clarim que se
encontra em São Gabriel é considerado uma autêntica relíquia da
"Revolução Farroupilha". Os registros do museu atestam que ele foi doado
em 1932 pelo ex-governador de Santa
Catarina, Ptolomeu de Assis Brasil, que era filho de São Gabriel.
Segundo se sabe, ele devolveu o instrumento ao Rio Grande do Sul, pois
teria sido levado para o Estado vizinho durante as ações militares que
desencadearam a proclamação da "República Juliana", em 1839.
Assim, quase um século depois de ter anunciado combates, avanços e
recuos de tropas dos "Farrapos" que lutaram pela proclamação da
República Catarinense, a peça acabou retornando ao solo rio-grandense.
Esse clarim sempre anunciava todos os processos que o "Exército
Farroupilha" realizava em Santa Catarina
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Já o historiador Osório Santana Figueiredo lembra que, naquela época, cada exército tinha a sua corneta, e o corneteiro andava sempre ao lado do comandante, cumprindo uma função importante, sendo um verdadeiro instrumento de guerra.
O corneteiro oficial dos farrapos foi Antônio Ribeiro, que era peão da estância de Bento Gonçalves e permaneceu morando na estância Cristal, em Camaquã, após o fim da guerra, em 1845. Quando morreu, com mais de 80 anos, teria sido enterrado com sua inseparável corneta, que tantos combates anunciou nos 10 anos da Guerra dos Farrapos.
Tataraneto de Bento Gonçalves, o publicitário Raul Moreira disse que até o fim da vida Ribeiro manteve o hábito de tocar a corneta diariamente, como forma de homenagear o antigo líder, MORTO em 1847. Mas esta já é uma outra história. (Fonte: Jornal “Zero Hora”)
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Já o historiador Osório Santana Figueiredo lembra que, naquela época, cada exército tinha a sua corneta, e o corneteiro andava sempre ao lado do comandante, cumprindo uma função importante, sendo um verdadeiro instrumento de guerra.
O corneteiro oficial dos farrapos foi Antônio Ribeiro, que era peão da estância de Bento Gonçalves e permaneceu morando na estância Cristal, em Camaquã, após o fim da guerra, em 1845. Quando morreu, com mais de 80 anos, teria sido enterrado com sua inseparável corneta, que tantos combates anunciou nos 10 anos da Guerra dos Farrapos.
Tataraneto de Bento Gonçalves, o publicitário Raul Moreira disse que até o fim da vida Ribeiro manteve o hábito de tocar a corneta diariamente, como forma de homenagear o antigo líder, MORTO em 1847. Mas esta já é uma outra história. (Fonte: Jornal “Zero Hora”)