RETRATO DA SEMANA

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quinta-feira, 3 de julho de 2014

A SOLUÇÃO PARA O RIO GRANDE



É TERMOS VERGONHA DE SER GAÚCHOS!


Se tem coisas que me tapam de nojo são pessoas buscando seus minutos de fama ao contrapontear, sem fundamentos lógicos, a cultura rio-grandense.

Isto ocorreu novamente hoje, dia 03 de julho, através de um tal de Mário Corso que, por minha ignorância, eu nunca tinha ouvido falar, na página 02 de Zero Hora. Aliás, esta relação da ZH com nossa cultura está fadada a ser entre tapas e beijos. Fazem grandes coberturas sobre alguns eventos e depois cedem largos espaços (com chamadas na contracapa) para alguns colunistas que imaginam estar descobrindo a roda... 

Mas eu sei o que é isto. Não podem ficar atrás do Juremir Machado, do Correio do Povo, e seu mundéu de besteiras. 

Vejam fragmentos (que não comprometem o todo) do que escreveu o Mário (não me perguntem qual é o Mário), hoje em ZH.

“O orgulho exacerbado de ser gaúcho é uma resposta à queda de nossa importância política e econômica no quadro do Brasil”

Em suma, para esta sapiência em forma de gente, não vamos em frente por termos orgulho de nosso Estado!

É o fim da picada....

Mas isto não é novidade (se é que ele pensa que está sendo original).

Outro jornalista da ZH, David Coimbra, já havia dito que os culpados por nosso atraso eram Érico Veríssimo e Paixão Côrtes. 

É mais fácil e mais prático arrematar culpando até o MTG e nossos costumes dominicais, como este “quëra” descreve em seus escritos, do que ir a fundo, pesquisar e apontar as verdadeiras causas como incompetência administrativa, corrupção, sangue-sugas do poder central, protecionismo a certos Estados, intempéries do clima, e mil coisas mais... Mas não. Os culpados são os que cultivam as tradições. 

Os japoneses, se lessem tal coluna, morreriam de rir. Seu país emergiu das cinzas na segunda guerra e hoje é uma nação próspera sem nunca abrir mão de sua cultura milenar. E os alemães? E os povos nórdicos?

E o que dizer de alguns Estados brasileiros que não tem cultura própria, que não cultivam tradições, e estão em situação pior do que a nossa?  

Tchê! Eu tenho vontade de mandar estes filósofos de fundo de quintal metidos a intelectuais lamber sabão! Mas não vou fazer isto...