Se tem coisas que me tapam de
nojo são pessoas buscando seus minutos de fama ao contrapontear, sem
fundamentos lógicos, a cultura rio-grandense.
Isto ocorreu novamente hoje, dia
03 de julho, através de um tal de Mário Corso que, por minha ignorância, eu
nunca tinha ouvido falar, na página 02 de Zero Hora. Aliás, esta relação da ZH
com nossa cultura está fadada a ser entre tapas e beijos. Fazem grandes coberturas
sobre alguns eventos e depois cedem largos espaços (com chamadas na contracapa)
para alguns colunistas que imaginam estar descobrindo a roda...
Mas eu sei o que é isto. Não
podem ficar atrás do Juremir Machado, do Correio do Povo, e seu mundéu de
besteiras.
Vejam fragmentos (que não
comprometem o todo) do que escreveu o Mário (não me perguntem qual é o Mário),
hoje em ZH.
“O orgulho exacerbado de ser gaúcho é uma resposta à queda de nossa
importância política e econômica no quadro do Brasil”
Em suma, para esta sapiência em forma
de gente, não vamos em frente por termos orgulho de nosso Estado!
É o fim da picada....
Mas isto não é novidade (se é que
ele pensa que está sendo original).
Outro jornalista da ZH, David
Coimbra, já havia dito que os culpados por nosso atraso eram Érico Veríssimo e
Paixão Côrtes.
É mais fácil e mais prático
arrematar culpando até o MTG e nossos costumes dominicais, como este “quëra”
descreve em seus escritos, do que ir a fundo, pesquisar e apontar as
verdadeiras causas como incompetência administrativa, corrupção, sangue-sugas
do poder central, protecionismo a certos Estados, intempéries do clima, e mil
coisas mais... Mas não. Os culpados são os que cultivam as tradições.
Os japoneses, se lessem tal
coluna, morreriam de rir. Seu país emergiu das cinzas na segunda guerra e hoje é
uma nação próspera sem nunca abrir mão de sua cultura milenar. E os alemães? E
os povos nórdicos?
E o que dizer de alguns Estados brasileiros que não tem cultura própria, que não cultivam tradições, e estão em situação pior do que a nossa?
E o que dizer de alguns Estados brasileiros que não tem cultura própria, que não cultivam tradições, e estão em situação pior do que a nossa?
Tchê! Eu tenho vontade de mandar estes filósofos
de fundo de quintal metidos a intelectuais lamber sabão! Mas não vou fazer
isto...