Em época de copa do mundo não poderia haver título melhor para esta postagem. Fosse em outros tempos poderíamos utilizar as terminologias como Lei de Gerson (levar vantagem) ou qualquer outro que designasse logro, engodo.
O blog explica.
Todos sabem da disputa que ocorre entre o Movimento Tradicionalista Gaúcho e a Federação Gaúcha de Laçadores. Nos eventos promovidos pela Federação, as entidades filiadas ao Movimento são proibidas de participar em face de normas estatutárias do órgão que coordena o tradicionalismo gaúcho, correndo riscos de desfiliação. Há pouco tempo atrás, em Santana do Livramento, até o Ministério Público foi acionado.
Pois bueno. Aí é que entra o jeitinho brasileiro (ou gaúcho).
Para evitar que sua entidade seja punida os laçadores de diversas localidades criaram Associações de Laçadores que funcionam como "laranjas".
Ex: o laçador Léo Ribeiro (que nunca atirou uma corda na vida) é filiado ao CTG Sapateando no Barro que, por sua vez, é filiado ao MTG. Mas como o Léo Ribeiro quer participar de eventos promovidos pela Federação Gaúcha de Laço (que paga bons prêmios) mas não quer que sua entidade (Sapateando no Barro) seja punida, ele laça por uma dessas Associações (laranjas) que foram criadas e que não são vinculadas ao MTG.
Simples como botar pedra de anil num garrafão de canha de Maquiné e mentir que é da "azulzinha".
Em tempo: reafirmo minha posição de que laço é cultura e como tal deve ser encarado.
Em tempo: reafirmo minha posição de que laço é cultura e como tal deve ser encarado.