C T G ALTERA PROGRAMAÇÃO

Se tem coisa que eu prezo é quando alguma pessoa, ou entidade, reconhece alguma falha e tenta corrigi-la. Este é o princípio da busca da perfeição, embora saibamos que jamais vamos atingi-la, visto que somos humanos e, eternos aprendizes...

Mas, ao que parece, foi o que aconteceu com a patronagem do CTG Laço da Amizade, de Gravataí, que havia preparado para seus associados uma programação alheia aos seus próprios propósitos, ou seja, shows com pouca, ou nenhuma, identificação com a cultura tradicionalista gaúcha.

Já fiz referência, aqui mesmo, que não sou contra o estilo e os artistas que fariam os espetáculos, o que não concordamos foi com o local, a data, o ambiente, enfim, era óleo com água. 

Sei que muitos leitores argumentarão: - Mas trocaram seis por meia dúzia!

Embora não sendo nenhuma brastemp em se tratando de autenticidade, pelo que me falam, o Tchê Barbaridade está retornando aos bailes galponeiros após algumas andanças a esmo por outros estilos musicais. Dizem que tem repertórios específicos para cada ambiente. Não posso afirmar...

Mas se sou eu, pego estes pilas e lasco um Pedro Ortaça, um Luiz Marenco, um Cesar Oliveira e Rogério Melo, um Joca Martins, um... do mesmo naipe. Aí, meus irmãos, eu me consagro como patrão.

De toda a forma, parabéns aos dirigentes do Laço da Amizade e que, de repente, quem sabe, reagrupem velhos associados que desejam colaborar com esta briosa entidade mas que debandaram justamente por fatos como este.

Sei que fomos uma gota no oceano de intolerância que sucedeu o anúncio dos shows. Contudo, que bom que podemos fazer parte nesta ânsia de preservação da nossa cultura genuína.