Uma das obras mais vendidas no
mundo, depois da Bíblia Sagrada, é o Livro de Recordes. Talvez por despertar muita
curiosidade nas pessoas é um dos recordistas (desculpem a redundância) de vendas.
E eu, só por farra, comecei a
matutar de fazer um Livro de Recordes Gaúchos, ou seja, fatos curiosos e
dimensionados que aconteceram e acontecem diariamente na cultura de nosso chão
sulino. A Maior Cavalgada Feminina, a Maior Cavalgada, o Maior Churrasco, o
Primeiro Isto, o Mais Aquilo....
Até já criei uma capa para o meu
livro com uma piazada miúda concorrendo e fazendo sucesso no Ronco do Bugio de
São Francisco de Paula (tenho que descobrir de quem é a chapa). Quem sabe não estão aí os menores ou mais novos artistas de bota e bombacha?
Muita gente pode achar que isto tudo não contribui para nossa cultura e, consequentemente, não leva a nada. Mas que é algo diferente, ah, isto é.
Mas o brabo de tudo isto (e só
agora fui me dar conta) é que talvez eu faça parte deste livro não como autor,
mas como... recordista.
Eu explico.
É que nesta semana fui convidado
(e aceitei com muita honra) a fazer parte da Comissão Avaliadora deste mesmo
festival da capa do livro, ou seja, o Ronco do Bugio, agora em sua 23ª edição.
Ocorre que, se tudo se confirmar,
será a 9ª, isto mesmo, nona vez, que avalio este grande evento musical,
considerado o Mais Autêntico do Rio Grande, em face de que só concorrem
composições onde o ritmo seja o bugio, o único compasso forjado nesta terra
gaúcha.
Estou pesquisando qual pessoa
avaliou mais festivais no Estado e tudo leva a crer que foi o querido e
competente Glênio Fagundes. Agora, no mesmo evento, talvez seja este peão que
vos escreve, forjado na velha e
legendária Contendas.
E ainda dizem que “santo de casa
não faz milagres”. Estamos aí para provar o contrário.
Mil gracias pelo reconhecimento,
gauchada serrana.
Enquanto isto, vamos recolhendo material para nosso Livro dos Recordes Gaúchos.
Enquanto isto, vamos recolhendo material para nosso Livro dos Recordes Gaúchos.