CORTADO DE ALÇA DE GAITA

(E TAPADO DE CONFETE)

Vez em quando, pergunto ao Porca (Porca Véia) como é que ele vai. Me responde assim: - Cortado de alça de gaita. Para um campeiro entendedor, isto quer dizer que anda cansado, judiado das lidas...

Pois eu, neste fim de semana, também ando desta maneira (cortado de alça de gaita).

Sexta a noite, fomos a formatura em pedagogia da minha sobrinha/nora Marina, na UFRGS. Depois, uma bela e carinhosa recepção em sua residência.

Ontem, sábado, ao meio dia, fizemos um almoço de aniversário (atrasado) para a Mariana. Era para ser meia duzia de amigos. Quando vimos, tinha mais de trinta... Ainda bem que os parceiros de fé Osvaldo e Perez, me deram uma mão das bem boas...

O tendéu foi tanto que nem pude me fazer presente na primeira reunião do ano da Estância da Poesia Crioula, no meio da tarde, onde trataram de assuntos importantes como os concursos de poesia Jayme Caetano Braun e de causos Apparício Silva Rillo, além da sucessão da atual diretoria.

Do almoço, já com a água batendo pelas paletas, me fui com a gurizada para o último carnaval de rua deste ano, na Cidade Baixa, festa popular que vem se consagrando no calendário de eventos de Porto Alegre.  Ali eu pude notar como o povo participa das promoções, mesmo que mal organizadas (um som baixo e sem nenhum atrativo para os foliões). Mais de cinco mil pessoas no Largo da Epatur.

Saí de lá na boca da madrugada e hoje as 5 e meia pulei do catre, ainda com uns confetes pelas ventas, para participar do programa Do Litoral a Fronteira, com meu amigo Jairo Reis.

Tivemos como convidado o músico e cantor Adelar Saraiva (ao centro da foto) que nos brindou com um CD só de clássicos do regionalismo, na sua bela interpretação. Parabéns pelo importante trabalho, amigo Adelar Saraiva.

Agora, já estou pelas casas preparando um carreteiro cuiudo com a carne que sobrou do "churras" da Mariana.

Tô "cortado de alça de gaita" e.... tapado de confete, mas não se entreguemos pros chimangos! Uiiiiiaaaaaahhh!!!!