RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA
VEM AÍ O 32º RONCO DO BUGIO. Dias 30 de agosto e 1 de setembro no CTG Rodeio Serrano, em São Francisco de Paula. Gravura: Léo Ribeiro

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

VISITA AO MEMORIAL DE JAYME EM PF



JAYME CAETANO BRAUN – 90 ANOS

Nesta data importante para a República Gaúcha do Brasil programei juntamente com o filho Darvin G.Pereira e esposa Anita, uma visita especial ao memorial construído no Parque de Rodeios “Roselandia” em Passo Fundo que foi uma feliz idealização do grande tradicionalista Hilton Luiz Araldi. Pelo próprio e por seus companheiros da Associação dos Gaúchos do município, Alceu dos Santos, Rogerio Paes, Ricardo Matos e Paraguaçu Man, fomos recebidos com a tradicional fidalguia dos Passofundenses e sua contagiante vocação a cultura tradicionalista do nosso pago. Ao natural degustando um mate com erva buena que não se lava fácil, formamos de pronto uma roda de prosa com duração prá mais de hora. Mais uma vez, de São Luiz somente estávamos nós sendo que em 18.08.2007 na inauguração o mesmo aconteceu. Foi mais uma missão voluntaria que cumprimos com imenso prazer em se tratando deste grande poeta da nossa terra oriundo que consideramos o maior payador do mundo. Não poderia passar em branco. No google; www.memorialdejaymecaetanobraun passofundo rs – encontrarão todo histórico sobre o tema. Realizamos a visita na condição de associado ao nosso Instituto Histórico e Geográfico de São Luiz, e atendendo recomendação do mesmo.

Finalizando com mais um agradecimento e um abraço quebra costela do tamanho do Rio Grande, copiando meio milímetro da imensa capacidade poética do nosso payador que se encontra na Estância Maior de São Pedro, ao grande e hospitaleiro povo da capital do Planalto digo;

Passo Fundo Tchê

Pery Sommer Pereira – “Paisano”


MORRE JORGE FARIAS, DOS 3 XIRUS



Esta sendo sepultado nesta manhã de sexta-feira no cemitério São Miguel e Almas, Jorge Farias, 63 anos, baterista e vocalista do conjunto Os Três Xirús, um dos grupos mais antigos ainda em atividade. Jorge Farias, casado, pai de quatro filhos, entrou para o grupo aos 24 anos.

O músico, que também atuou com Os Mirins, José Mendes e outros artistas regionalistas, sofreu um Acidente Vascular Cerebral.

No vídeo acima, na gravação do DVD de Chiquito & Bordoneio, ele aparece cantando.


Fonte: G1 Repórter Farroupilha



O QUE ELAS FAZEM EU VER NA PRAIA


No flagrante acima a Nina (Alemoa) e a Mel (Preta) em seus passeios matinais

As minhas duas "gurias" (foto acima) por serem criadas em apartamento, só fazem suas necessidades "fisiológicas" em cima de um jornal. É assim sempre, mesmo na serra ou na praia, onde os pátios são enormes.

Ocorre que na praia, onde estamos de férias, a Mel (13 anos) tem uma balda que está repassando para a Nina (1 ano). É o seguinte:

Após fazerem seus xixis, elas vem, ao lado da minha cama, e choram até eu levantar e lavá-las para passear. São dois reloginhos. Em riba das 5 e 30 é o horário. Não querem saber se eu estou com sono, de ressaca, de férias, pouco lhes interessa. Enquanto eu não me levantar dos pelegos e dar uma volteada, elas não sossegam. Tem dias que vou de pijama e tudo....

Contudo, com todos os meus resmungos, eu deveria ficar bravo?

É claro que não. Devo, isto sim, agradecer-lhes por esta visão matinal tão linda, o raiar do dia, o nascer do sol e mostrar-me grato ao Grande Arquiteto do Universo por mais um dia de vida.

E vamos "simbora"! uuuiiiiiiaaaaahhhh, Rio Grande velho!     

raiar do sol, hoje, dia 31 de janeiro, no litoral gaúcho



quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

UM DIA IMPORTANTE NA POESIA GAÚCHA


Noel Guarany, ao violão, e Jayme Caetano Braun, pajando

O dia 30 de janeiro foi dos mais pródigos para a poesia do sul do Brasil. Neste dia, no ano de 1903, nascia o sãoborjense Vargas Neto, considerado o Príncipe do Poetas Gauchescos, um dos maiores vates que a Província de São Pedro viu parir.

No mesmo dia, no ano de 1924, nascia Jayme Caetano Braun (foto), o mestre das pajadas no Rio Grande o Sul e um poeta que primava pela autenticidade nos seus versos. Para referendar e homenagear tal data, ficou instituído, oficialmente, que hoje, 30 de janeiro, é o Dia do Pajador.

Mas muitas pessoas, principalmente de fora do Estado podem estar se perguntando: - O que é um pajador?

A estas pessoas, respondemos que pajador, é aquele versejador que faz rimas de improviso, como se estivesse conversando, declamando, em "décimas" (dez versos) dentro de uma métrica chamada de Espinela. Lembrem-se que a construção do verso tem que ser de IMPROVISO, ou seja, não pode ser decorado, "trazido de casa".

Outro leitor mais aguçado poderá querer saber: - Como é a estrutura de uma Décima Espinela?

Respondemos demonstrando com letras A, B, C e D quais versos devem combinar para obter tal sincronia que, para mim, é a mais bela de todas. Para facilitar, construímos um verso em Décima Espinela:

A - É Dia do Pajador
B - a todos, meus cumprimentos!
B - Pajada é arte, é talento,
A - é verso cheirando a flor...
A - Para pajar, meu senhor,
C - tem que ter fibra e tutano.
C - Tem que dar mostras do pano
D - do que sente o coração
D - e buscar inspiração
C - no mestre Jayme Caetano!

Verso: Léo Ribeiro          


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

A DIFÍCIL VIDA DE MÚSICO NO RS



Olha, pessoal, nem sei bem como começar este texto, mas... vamos lá.

Acredito que todo o gaúcho que gosta de nossa música, seja ela serrana, fronteiriça, missioneira, litorânea, pampeana, enfim, trabalhos de bom gosto, também tem um carinho todo especial pela Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana, o festival pioneiro, basilar, que lançou grandes nomes e, junto a eles, verdadeiros clássicos da musicalidade sulina.  

Sendo assim todos vibraram quando, após três anos de paralisia em face de más administrações, falta de incentivo público e privado, e outros motivos, no ano passado a CALIFA, como é carinhosamente tratada, retornou ao antigo Cine Pampa, hoje Teatro Rosalina Pandolfo Lisboa. 

Não foi um retorno ao nível dos melhores dias, mas foi bem superior a muitas Califórnias, que já vinham meio tipo tatu faqueado. Por isto, e por seu reingresso como festival-mãe, modelo, ícone de tantos outros, louvou-se  os promotores.   

Contudo, a notícia que surge agora é de dar melancolia.

Muitos artistas que lá concorreram ainda não receberam uma parte da ajuda de custos pois os cheques estão batendo asas...

Ao que parece foram eleitas prioridades como porteiros, seguranças, etc... e como músico não tem contas a pagar, não tem família, não come, não vai no armazém, são os últimos nesta lista de credores. Isto causa um descrédito muito grande para um festival que tenta retornar.

Ajuda de custo, como o próprio nome diz, é para o artista ir e se manter nos três ou quatro dias do evento. Muitos saem com o dinheiro contado de casa, gastam com combustível, passam a lanches, dormindo em casa de amigos, para chegar no palco e dar seu belo recado a milhares de pessoas ali presentes. ELES, os artistas, são as estrelas do espetáculo. 

Aí, recebem em cheque (deveria ser em dinheiro vivo pois ninguém, na própria cidade, troca tal cheque) e fica orando a Deus para que não aconteça o que está acontecendo com os cheques da Califórnia. Assim é demais.

Realmente, ser músico, escritor, poeta, intérprete, enfim, dedicar-se artisticamente aos costumes da nossa terra, é uma coisa somente para heróis.

A arte musical atrai jovens gaúchos, em oficinas, em casa, no repasse de informações, na admiração por seus ídolos. Tudo por amor a nossa cultura. Mas talvez estas pessoas que organizam eventos, shows, espetáculos, festivais e não retribuem monetariamente nossos músicos, prefiram que esta gurizada vá para os caminhos do rap, do sertanejo, do samba.

Músico é PROFISSÃO, como uma outra qualquer. 

    



   

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

ATÉ 2015, COMPANHEIRADA.



A 15ª Cavalgada Cultural da Costa Doce chega ao fim, mas não as amizades reencontradas, ou as novas amizades seladas, também os aprendizados e alegria de cavalgar a beira da Lagoa dos Patos, cultivando as tradições neste torrão gaúcho.

Foi uma cavalgada especial para a Associação dos Cavaleiros da Costa Doce, pois completamos 15 anos de cavalgadas, sem falhar nenhum ano, e nesta tivemos acontecimentos e fatos que devem ser destacados:


- Um ótimo número de cavaleiros.

- Cavaleiros da mais alta qualidade, não somente sobre o cavalo, mas também na conduta, no caráter e na comunhão das melhores qualidades campeiras e cidadãs.

- Os Correios nos homenagearam com um selo comemorativo da 15ª CCCD.

- Uma linda homenagem ao seu Carlos Gonçalves e sua esposa Neli pela organização da cavalgada por tantos anos.

- Cavaleiros de inúmeras cidades gaúchas, mas também de Santa Catarina, Paraná e Pernambuco, Alemanha, Suíça e Uruguai erradicados no Brasil.

- Belas recepções nas cidades, CTGs, entidades e fazendas que passamos.

- Muitos visitantes, amigos e parentes que acompanharam cada trecho.

Outro detalhe chamou a atenção nesta edição, e não foi o calor recorde, mas sim a bravura destes cavaleiros que não deixaram se abater pelas altas temperaturas e percorreram bravamente todos os caminhos, recarregando suas forças nos seus eficientes apoios. 

Aproveitando para frisar o grande apoio dado em nossos eventos pelas comunidades locais que permitiram a garantia de nosso repouso, assim como empresas e entidades apoiadoras.

Nós da organização queremos agradecer por cada um que esteve conosco, compartilhando sua amizade, seus conhecimentos, seu companheirismo e todos os momentos que tornaram esta cavalgada especial em cada detalhe. Sabemos que sempre há pontos em que melhorar, mas sabemos também que esta foi uma das melhores edições, graças ao esforço de cada um nesta jornada, desbravando os antigos caminhos percorridos em nossa Costa Doce, resgatando a história dos gaúchos pampeiros, das charqueadas e da Revolução Farroupilha.

Já começamos a planejar 2015, e buscamos desde já apoio de empresas e entidades para novos planos, nada melhor que os primeiros apoiadores sejam já Cavaleiros da Costa Doce, como todos agora são, quem tiver interesse nos procure.

Abraço cinchado a todos! Até 2015! Pois a cada ano nossa natureza muda e nossas trilhas também, fazendo cada cavalgada única.


NÃO ESTIVE POR LÁ, DE CORPO PRESENTE......

...porque, a pedido de meu amigo Jeândro Garcia, um dos grandes divulgadores da cavalgada, fiz um breve poema em homenagem a Dona Neli, uma das organizadoras e mantenedoras deste belo evento e que lhe foi repassado ao final da jornada.


CANTIGA A DONA NELI ( Léo Ribeiro de Souza)

Nos pagos da tradição,
para que tudo de certo,
da cidade ao campo aberto
precisa organização.
E digo,com emoção,
que andei muito por aí
mas até hoje não vi
uma prenda tão dedicada
pela nossa cavalgada
igual a Dona Neli.

Sempre amiga e companheira,
cruzando varzedo e grotas
de Guaíba até Pelotas
é uma fiel escudeira.
Mulher de fibra, parceira,
nos galpões ou nas lagoas.
Diversas lembranças boas
nós levaremos de ti.
Mil Gracias, Dona Neli,
a nossa eterna Patroa.




COMO ERA O LUTO, ANTIGAMENTE.



Ontem foi um dia pesado devido as relembranças de um ano do acontecido na Boate Kiss. A dor da perda ainda aflora vivamente em todos os gaúchos.

Aqui pela praia, proseando sobre o assunto "luto" com Maria Asmuz Vallim, minha sogra, e a Tia Geni, fiquei sabendo mais a miúde como era a representatividade deste sentimento de pesar, nas roupas. 

Sim, porque os mais antigos faziam questão de mostrar que estavam de luto também em sua maneira de trajar.

Quando falecia um ente muito próximo, tipo pai, mãe, filhos, esposo, esposa, se usava, por meio ano (alguns usavam o ano inteiro), o "luto fechado", ou seja, roupa preta no corpo inteiro, principalmente as mulheres. Os homens usavam o lenço e a camisa preta e, alguns, o "fumo" que seria uma tarja preta na manga ou no bolso da camisa.

Neste período não se ia a bailes ou a qualquer tipo de divertimento. As pessoas tinham que demonstrar a sociedade que estavam de luto.

Quanto a isto, sempre lembro de um acontecido:

Eu dançava na invernada artística do CTG Rodeio Serrano, de São Francisco de Paula. Nosso gaiteiro, há mais de dez anos, era o saudoso Davenir. Neste meio tempo faleceu o pai do Tio Dave (Davenir) quando ele, então, de luto, parou de tocar. Assumiu o posto de gaiteiro o Darlane Valim e, por algum tempo, o grande Porca Véia, ainda sem a fama de hoje. Certa feita, resolvemos fazer uma visita ao Davenir. Chegamos em sua casa e ele estava com um pano de feltro limpando sua gaita. Foi aí que ele nos disse: - Amanhã completa um ano que papai morreu... A partir de amanhã, vocês tem gaiteiro de novo.   

Após este período que ia de meio a um ano, se passava para o "luto aberto" onde as roupas mudavam do preto (sempre fosco) para tons acinzentados, marrons ou azuis escuros.

Hoje em dia as coisas mudaram muito e o luto é representado "apenas" pelo sentimento da alma, o que acho correto, embora eu sempre use meu lenço preto nas encomendações de quem eu quero bem.


Gravura: Marciano Schimitz

  



  

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

UM DIA QUE COMEÇOU LINDO


E TERMINOU EM LUTO


Há exatamente um ano atrás, ou seja, 27 de janeiro de 2013, um domingo, eu e meu pessoal mais os compadres Tomaz e Marcia, que nos visitavam, e toda minha vizinhança lá da praia, acordamos ao som de gaita. Um toque estilo Bertussi (Cancioneiro das Coxilhas).

Quem nos proporcionou aquela surpresa foi o Bruno Capelani, um jovem amigo do peito, lá de Caxias do Sul.

Mas toda aquela alegria de, mesmo na praia, receber uma serenata ao clarear do dia, ficou obscura, entristeceu-se com a notícia que passamos a receber pela televisão sobre o incêndio da boate Kiss, em Santa Maria.

A gaita foi para o estojo e nosso coração foi para a garganta pela angústia que nos cercou.

Que tragédia que, mesmo um ano depois, teima em nos acabrunhar.

Não vou entrar em detalhes sobre culpados, responsáveis, justiça, etc, etc, etc... Estive em Santa Maria para o lançamento do CD Força Coração, um projeto do Fabrício Vargas e do Paulo Ricardo Costa para angariar fundos para os parentes das vítimas e testemunhei ao vivo a infelicidade daquela gente e isto é o que, realmente, ficou perene entre todo o povo gaúcho.

Não hay palavras que acalente a dor, por isto, ao completar um ano desta verdadeira desgraça que se abateu sobre o Rio Grande, deixo a todos o meu respeitoso silêncio e as minhas intimas orações.



     

domingo, 26 de janeiro de 2014

NA ZERO HORA DE HOJE:


No Informe Especial de hoje, dia 26 de janeiro de 2014 (pág. 03), escrito pelo colunista Tulio Milman, ocorre uma justa correção a qual vínhamos alertando há certo tempo. 

É sobre o real idealizador da Cavalgada do Mar. 

Mas vamos ao que diz o Informe Especial.

Sobre as notícias que qualificaram, mais uma vez, Vilmar Romera como idealizador da Cavalgada do Mar. Diante do alerta abaixo, feito pelo ex-patrão do Grupo Tradicionalista Fraternidade Gaúcha, a quem pedimos desculpas pela desatenção, a informação está sendo corrigida nesta mesma página, na edição de hoje.

Em seguida a este preâmbulo foi colocado parte da postagem que fizemos em nosso blog sobre o assunto e que enviamos cópia ao jornal, com o seguinte titulo: Existe Jornalista Burro?

Na mesma página, como foi transcrito acima, o Informe Especial faz a correção expressando-se da seguinte maneira:   

Pingo no i 

O Informe Especial cometeu uma injustiça.

O criador da Cavalgada do Mar foi João José de Oliveira Machado, o Machadinho.

O atual coordenador, Vilmar Romera, faz questão de lembrar isso em muitos de seus discursos.

Romera assumiu na quinta edição do evento.

Queremos, aqui, agradecer a atenção e a educação do jornalista Tulio Milman, da Gabriele Branco, e pedir escusas se fomos ríspidos demais em nossa colocação.

Aproveitamos a olada para dizer ao Vilmar Romera que, apesar de seu modo centralizador, reconhecemos todo o seu trabalho, de longos anos, em prol do tradicionalismo, inclusive no engrandecimento deste mesmo evento (Cavalgada do Mar). Nosso intuito foi, unicamente, reparar uma injustiça.  

Léo Ribeiro



 

PRESENTAÇO!



Há três ontontes (quinta-feira) fiz aniversário. Cinquenta e oito janeiros no lombo... Aproveito a olada para agradecer as mais de 400 lindas e incentivadoras mensagens que recebi. Mas acreditem: Estou respondendo uma a uma, todas elas. Quem me mandou (pela linha do tempo do facebook) que ateste o que estou dizendo. Faltam, ainda, em torno de 100. Mas eu chego lá.  

Mas bueno. Neste dia, meus filhos Mariana e Lucas e minha esposa Miriam, me fizeram uma grata surpresa (o Thiago também ao me mandar uma mensagem lá da Austrália, que me fez chorar de pingar no assoalho).

Eu vinha namorando um "apareio" ali no Shopping Bourbon Ipiranga há muito tempo.

Nos meus idos de rapazote, havia o chamado "três em um" que era o sonho de todo mundo. Toca fitas (kassete), toca discos (LPs) e rádio. Quem tinha um deste "reprodutor sonoro" tinha tudo. Até namorada arrumava...

Pois este que vos falo que ganhei e mostro na chapa acima, tem tudo isto e mais um pouco. Reproduz CD, ipad, USB, Chip... grava de um para o outro, tchê, e além do mais tem uma estampa antiga lindaça uma barbaridade.

Agora, vou poder trazer meus mais de 300 bolachões gaudérios (LPs) que guardo dentro de um baú, lá em São Chico de Paula além das dezenas de fitas.

Obrigado, muito obrigado Miriam, Mari e Lucas. Não precisavam se incomodar. O carinho e a presença de vocês ao meu lado é o suficiente (mas que foi bom o presente, ahhh.... isto foi).




sábado, 25 de janeiro de 2014

AMANHÃ TEM CAMINHADA PELA PAZ





SANTO ÂNGELO - 3ª RT:
19 Horas - Concentração na Praça Leônidas Ribas
19:10 - Saída em direção a Catedral Angelopolitana
Percurso: Saída Rua Marechal Floriano - Rua Antônio Manoel
Chegada a Praça Pinheiro Machado
20:00 - Término do ato inicio da missa em homenagem aos jovens.
Obs: Trazer uma rosa branca para o ofertório. Pedimos para que os Tradicionalistas vão pilchados, e os homens de Lenço branco, caso não tiverem, sem problemas. Também o público da caminhada que não irão pilchados, pedimos que usem camiseta branca.

ALEGRETE - 4ª RT:
17 Horas: Saída em frente ao CTG Patrulha do Oeste
Chegada: Catedral de Sant'ana
Obs: os organizadores pede que o público da caminhada que não irão pilchados, vá de camiseta branca e que leve balão branco.

SÃO BORJA - 3ª RT:
19 Horas – Concentração
19:10 Horas - Saída em direção a Praça XV De Novembro
Percurso: Saindo pela rua General Marques
Chegada - Igreja Matriz  de São Borja dando início a missa em homenagem aos jovens.
Obs: os organizadores pede que o público da caminhada que não irão pilchados, vá de camiseta branca e que leve balão branco.

CAXIAS DO SUL - 25ª RT:
19 Horas: Saída em frente a Igreja Matriz.
Chegada: Igreja São Pelegrino
Obs: os organizadores pede que o público da caminha que não irão pilchados, vá de camiseta branca e que leve balão branco.

PORTO ALEGRE - 1ª RT:
9 Horas - Concentração na Esquina Democrática (Centro de Porto Alegre)
19:15 - Saída em direção a catedral ao lado do Palácio Piratini.
Percurso: Saída da Esquina Democrática
19:25 Rua Borges de Medeiros em (Direção a Zona Sul)
19:35 Rua Gerônimo Coelho
19:45 Rua Espírito Santo
19:55 Chegada Catedral Metropolitana de Porto Alegre
20:00 Término do ato
Esta previsto chuva de 10mm, como já estamos te avisando, favor levar guarda-chuva e um chimarrão para ir compartilhando.

CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TODOS!

SOBRE A CAMINHADA OS JOVENS PEDEM:
“Tentem reunir o máximo de pessoas, divulguem bastante também, até em jornais locais etc.. No dia, tirem fotos, filmem, façam o registro da maneira que acharem melhor, pois queremos montar um trabalho bem legal. Sobre o dia da caminhada, façam da maneira que vocês acharem melhor, pode ter cartazes, flores, balões, música (religiosas) enfim.. Só peço que no final, tenha oração e um minuto de barulho” – Maria Angélica e Murilo Andrade, do departamento jovem do MTG.

Rogério Bastos
Assessoria de Imprensa do MTG
051-81864262






ORDEM DE APRESENTAÇÃO DO FESTIVAL

CANTE UMA CANÇÃO EM VACARIA


sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

EXISTE JORNALISTA BURRO?


Nós perguntamos e nós mesmo respondemos: É claro que sim, assim como existem advogados burros, blogueiros, tradicionalistas, enfim, seguindo o velho ditado, diploma não encurta as orelhas de ninguém.

Podemos alinhavar mais um ditado para defender nosso argumento pois foi isto mesmo que aconteceu com um jornalista: Errar é humano, persistir no erro é burrice...

Pois é isto mesmo que acontece com o jornalista Tulio Milman, da Zero Hora.

No dia 03 de janeiro, sexta-feira, ele escreveu assim em sua página diária do citado jornal:

Reta Final 1 

O idealizador da Cavalgada do Mar, Vilmar Romera, está cansado. E desanimado.

O tradicionalista vem enfrentando uma série de obstáculos para concretizar a 30ª edição do evento, prevista para começar no dia 14 de fevereiro.... 

Quando, então alertamos o jornalista com o seguinte texto, inclusive mandando cópia para seu e-mail (soubemos que mais gente fez o mesmo): 

A criação da Cavalgada do Mar ocorreu, em outubro de 1984, através da iniciativa de João José de Oliveira Machado (O Machadinho), advogado da Prefeitura de Palmares do Sul, João Carlos Wender, interventor municipal de Tramandaí, e Ney Cardoso Azevedo, prefeito de Palmares do Sul.

A 1ª Cavalgada do Mar foi realizada em 14/02/1985 e tinha aproximadamente 60 participantes. Os idealizadores buscaram apoio dos demais municípios do Litoral Norte Gaúcho, principalmente com relação à alimentação dos cavalarianos. Num trajeto de 240 Km de Palmares do Sul até Torres, ficou combinado que os integrantes da cavalgada passariam por todas as prefeituras, grandes e pequenas.
 
Cabe salientar que Machadinho comandou da 1° a 4° edição.  

Em resumo Vilmar Romera assumiu da 5ª edição em diante. 

Pois no mesmo Jornal, na mesma página, no dia de ontem, 23 de janeiro de 2014, o jornalista mal informado vem e escreve o seguinte:

Idealizador da Cavalgada do Mar, o tradicionalista Vilmar Romera recuperou o ânimo perdido...

Não estamos afirmando aqui que o citado jornalista (que sempre foi contra a Cavalgada do Mar) seja burro. Se o fosse, não estaria escrevendo para um jornal tão importante.

Digamos que ele seja... Um rapazinho teimoso!

Agora, cá entre nós. Bem que o Vilmar Romera podia descer de seu pedestal e dizer assim: - Amigo Túlio. Pode continuar me bajulando, mas não precisa dizer que eu sou o idealizador da Cavalgada do Mar. - Quem conhece, sabe que isto não é verdade. 

Mas aí, meus irmãos, é querer demais...





quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

POUSO EM POUSO, ATÉ A ESTÂNCIA DO SEMPRE



Companheirada! Num dia 23 de janeiro, do ano de 1956, este peão do Rio Grande dava ôh de casa no mundo, amparado pelas mãos bentas de Dona Agostinha, parteira de campanha, num fundo de mato na localidade de Contendas, interior de São Francisco de Paula.

Por esta dádiva e por ter chegado onde cheguei, rodeado de gente buena, agradeço comovido ao Supremo Arquiteto do Universo.

Agora, se meus amigos me permitem, vou tirar o dia para refletir sobre o que tenho feito e se esta oportunidade única tem sido bem aproveitada, principalmente revendo em que níveis andeja a minha fraternidade. 

Buenos dias a todos!

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

OS DEZ MAIS NA GAITA DE BOTÃO!


Logo na criação de nosso blog, isto lá por março de 2010, fizemos duas pesquisas com diversos entendidos do riscado, buscando saber quais os 10 maiores gaiteiros do Estado, em todos os tempos. Dividimos, tal pesquisa, em dois setores. Gaiteiros de Gaita Piano e Gaiteiros de Gaita Ponto, ou Cromática. 

Há poucos dias atrás, a pedido de nossos leitores, refizemos a postagem sobre os 10 mais na gaita piano. Agora, também a pedido dos amigos do blog, postamos, novamente, aqueles escolhidos na gaita de botão, ou voz trocada, ou de oito socos...

Eis, portanto, os vencedores escolhidos naquele longínquo 2010:     

OS DEZ MAIORES GAITEIROS GAÚCHOS – GAITA PONTO (OU CROMÁTICA)

Chegamos ao final de mais uma pesquisa em nosso blog. Como já tínhamos escolhido os Dez Maiores Gaiteiro de Gaita Piano, desta feita, resolvemos perguntar e opinar sobre os Dez Maiores na gaita de botão, ou cromática. Devemos confessar que esta escolha se mostrou mais difícil que a outra em face da paridade entre os músicos desta modalidade. Desta forma resolvemos simplificar e mudar o critério de escolha. Foi meio assim: escolhemos um representante de cada seguimento, cada categoria, cada modalidade, ou seja, separamos os gaiteiros de baile, os da “velha guarda”, os festivaleiros, e assim por diante. Com muito respeito e devoção a TODOS os gaiteiros executores de uma ”voz trocada” queremos ressaltar que isto tudo é apenas uma opinião, assim como as diversas, de diversos leitores do blog, que recebemos. Todas elas (opiniões) tem sua valia, sua importância, sua peculiaridade e não somos ninguém para discordar. Sendo assim, todos os lembrados (a até mesmo aqueles não citados) estão de parabéns. Nossa escolha, em ordem alfabética, foi esta:

Chico Brasil. O Gaiteiro de Bailes
 
Francisco de Assis Brasil, o Chico Brasil (de camisa preta), gaiteiro multipremiado em vários festivais e rodeios ingressou no conjunto Os Monarcas no ano de 1992. Ali, encontrou-se como gaiteiro de fandango. Extremamente hábil no dedilhar de uma botoneira, Chico Brasil representa dezenas de músicos de baile que levam, com muita alegria, o som das gaitas de botões aos salões do Brasil. Estão entre estes grandes gaiteiros Orlandinho Rocha, Gilmar Selau, Osmar Motta, Volmir Dutra, Neneco, Rodrigo Pires, Gerson Fogaça (que foi muito citado) e outros.

Dedé Cunha. O Chamamesero.
 
Antônio Dedé Cunha é natural de Manuã (Cabeleira), outrora pertencente a São Borja, cidade esta (São Borja) onde vive até hoje. Foi soldado da Brigada Militar e parceiro de grandes nomes missioneiros como Noel Guarany, Cenair Maicá e Pedro Ortaça. Foi mestre, na botoneira, de Gabriel Ortaça e hoje ainda é professor, difundindo este instrumento para a piazada lá de São Borja. Dono de um estilo autêntico abrindo, nas famosas vaneiras e chamarras de sua autoria nos cinco discos que gravou, a famosa cordeona branca de três ilheras. Além de Gabriel, seguem os passos do grande Dedé Cunha, gaiteiros como Tiago Rossato, San Pedro de La Cordeona, Renato Fagundes e muitos outros.

Edilberto Bérgamo – O Festivaleiro.
É  natural de São Gabriel. Músico, arranjador e compositor iniciou sua carreira artística profissionalmente aos quatorze anos com o grupo musical Minuano, do estado do Paraná. De volta ao Rio Grande do Sul, começou a participar de festivais nativistas onde, atualmente, é nome consagrado, tendo conquistado várias premiações como instrumentista, arranjador, compositor e intérprete. Foi músico e arranjador de grandes artistas como Luiz Marenco, Cesar Oliveira e Rogério Melo e Jari Terres. Em 1999, junto com João Marcos “Negrinho” Martins, Egbert Parada, Luiz Clóvis Girard e Gustavo Teixeira fundou o grupo Alma Musiqueira, gravando os CDS Coplas Terra Morena e Pampiana de Fé. Seguem o mesmo estilo e poderiam tranqüilamente também serem escolhidos, nomes como Leonel Gomes, Ricardo Martins, Tiago Quadros, Thiago Abib, Nielsen Santos, Marcelinho Nunes, Raone, Fabiano Torres, Wagner Guadanin, João Vicente, Sadi Cardoso e outros.

Gaúcho da Fronteira - O Doble Chapa
 
É um dos artistas mais conhecidos fora do Rio Grande do Sul. Natural de Santana do Livramento, na divisa com o Uruguai, tornou-se muito popular interpretando composições por vezes jocosas, mas muito alegres e autênticas. Representa uma gama de acordeonistas da Velha Cepa Crioula onde qualquer um poderia, também, ser o representante pois são nomes consagrados dentro da musicalidade gaúcha. Tais como: Adair de Freitas, Nelson Cardoso, Mano Lima, Xiru Missioneiro, Tio Nanato, João Campeiro, Moreno Martins, Helmo de Freitas, Bagre Fagundes, Eurides Nunes, Telmo de Lima Freitas, Ivan Taborda, Xiru Pereira, José Melo  e outros.

Gilberto Monteiro – O Mestre dos Mestres.
Considerado por muitos como “O Melhor de Todos”, o santiaguense Gilberto Monteiro coloca sua alma na ponta dos dedos. É bonito por demais ver-lhe tocar sua botoneira devido a sensibilidade a flor da pele e os sonidos que só ele consegue tirar de uma gaita de botão. Aparece em todas as listas de nossos leitores na escolha dos Dez Mais. É autor de verdadeiros clássicos na botoneira como: Pra Ti Guria, Milonga Para As Missões, Alumiando As Maçanetas, e outras. Tem estilo e características só suas.

Oscar dos Reis - O Professor
 
A maioria dos grandes gaiteiros contemporâneos tiveram instruções sobre o instrumento (gaita de botão, cromática ou piano) com Oscar dos Reis. Foi (e é) o mestre, na acepção da palavra, de dezenas de acordeonistas gaúchos. É um aficionado pelo instrumento e, nesta condição, viajou pela Europa toda, em busca de conhecimento para retransmiti-los aqui na querência de São Pedro. Acompanhou com sua “pianada” verdadeiros ícones da musicalidade gauchesca como Honeyde Bertussi e Edson Dutra. Mora em Caxias do Sul, onde ministra suas aulas.

Pedro Raymundo - O Pioneiro
 
Pedro Raimundo foi o precursor dos gaiteiros rio-grandenses, embora catarinense de nascimento (nasceu em Imaruí). Foi um dos maiores divulgadores, através de sua sanfona cromática, das tradições de nosso pago. Em evidência nos anos 40 e 50, principalmente com a música Adeus, Mariana. Iniciou-se com música gauchesca, e, transladando-se para o Rio de Janeiro ficou conhecido como o gaúcho alegre do rádio. Mas, com o tempo, na esteira do sucesso de Luiz Gonzaga, e por influência deste, passou a apresentar-se com trajes nordestinos e acrescentou o baião e outros ritmos populares na época a seu repertório.

Renato Borghetti - O Divulgador
 
Renato Borgheti, ou o Borghetinho, como é mais conhecido, é o maior divulgador da gaita de botão e da música instrumental como um todo, do Rio Grande do Sul, mundo a fora. Começou a fazer sucesso com a gravação de “Milonga Para as Missões”, de Gilberto Monteiro. Seu primeiro LP bateu record de vendas para composições exclusivamente instrumentais. Fez e faz shows com os maiores nomes da música brasileira. Por influência de Borghetti dezenas de novos acordeonistas surgiram no Estado. Mantém uma escola musical (Fábrica de Gaiteiros) para gaita ponto em Guaíba.

Tio Bilia – O Missioneiro.
 
Tio Bilia não pode ficar de fora de lista alguma ao se falar de gaita ponto. Missioneiro da pura cepa crioula, foi o grande mestre de várias gerações de gaiteiros não só daquela região de terra vermelha como de resto, todo o Rio Grande. Faltam palavras para descrever a importância deste saudoso gaiteiro. É contemporâneo de grandes tocadores como Virgilio Pinheiro, Belizário, João Máximo, Virgilio Leitão, Adão Lanes, Neneca Gomes, os Irmãos Pato, Reduzino Malaquias, Tio Pedrinho e seguem os passos do velho patriarca diversos descendentes que formam a Família Bilia, executores, em sua maioria, de Gaita de botão.

10 - O décimo escolhido fica por conta e opinião de cada um dos leitores, pois são tantos e tão capacitados os acordeonistas rio-grandenses que seria ousadia de nossa parte determinarmos seus nomes e limitarmos sua quantidade. Ele pode ser qualquer um dos mais de 50 que citamos na postagem, ou mesmo muitos que não relacionamos, em face do grande número de grandes acordeonistas de uma "Oito Socos". Parabéns a TODOS.