Nesta data, há muito tempo,
nos rincões de Nazaré
o carpinteiro José
e sua esposa Maria
andejavam na procura,
de um lugar, qualquer lugar,
que lhes pudesse abrigar
até raiar novo dia.
Conseguiram, à muito custo,
um estábulo, nada mais.
e ali, entre animais,
Maria, então, deu a luz.
É o começo de uma saga
que mudou a humanidade
através da cristandade
que nascia com Jesus.
Com estes versos iniciais fiz um
poema, há longos anos, sobre o natal. Minha concepção sobre o aniversário de
Jesus e o meu espírito natalino não mudou no decorrer da minha vida. Considero
Cristo a pessoa mais importante que andejou pela face da terra. Isto, por si
só, diz tudo. Em relação ao natal, da forma mercantilista como está, tenho
minhas restrições. Mas, cada qual com suas crenças e formas de visão, vamos
levando meio que aos encontros do cavalo.
Amanhã vou dar uma chegada no cemitério, rezar por meus parentes e meus amigos, voltar para o aconchego do meu rancho e torcer para que os ensinamentos de dois mil e tantos anos não desapareçam das mentes dos povos.
Amanhã vou dar uma chegada no cemitério, rezar por meus parentes e meus amigos, voltar para o aconchego do meu rancho e torcer para que os ensinamentos de dois mil e tantos anos não desapareçam das mentes dos povos.
Gravura - Espírito -
de Marciano Schimitz