RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

FESTEJOS UNEM POTÊNCIAS MAÇÔNICAS


Na foto acima, dois ex-patrões do Fraternidade Gaúcha, Léo e Vanius, respectivamente a esquerda e a direita da foto, representam o Grão-mestre do GORGS na abertura oficial do galpão do Mala de Garupa. Ao centro, de camisa branca, Lessa, Grão-Mestre das Grandes Lojas e Francisco, Patrão do MALA. 

Para quem conhece um pouco da história da Revolução Farroupilha, sabe da influência que a maçonaria teve no desfecho deste movimento armado que perdurou por dez anos.  

Os maiores líderes desta revolta, tanto republicanos quanto imperiais, eram maçons e todo o levante foi estruturado em reuniões secretas desta Ordem. Apenas como exemplo, no lado farrapo, Gomes Jardim, Antônio de Souza Netto, Pedro Boticário, Domingos José de Almeida e o comandante Bento Gonçalves, de cognome "Sucre", além de outros, eram maçons. Do lado imperial, o comandante da província, Fernandes Braga e o comandante geral, Duque de Caxias, também o eram. Talvez, por isto, a Revolução Farroupilha foi uma guerra mais justa (se é que pode haver guerra justa) onde os direitos dos prisioneiros e dos familiares dos combatentes eram respeitados, ao contrário, por exemplo, da Revolução Federalista (Guerra da Degola).  

No hino e no brazão da bandeira riograndense há vários sinais da presença maçônica.

Pois tanto tempo depois, a revolução continua a unir or Irmãos de Potências distintas. A maçonaria, no Rio Grande do Sul é composta e reconhecida por três Potências, a saber: Grande Oriente do Brasil, Grandes Lojas do Rio Grande do Sul e Grande Oriente do Rio Grande do Sul. 

Pelo Rio Grande afora, diversas Sessões Magnas são realizadas onde o Templo é transformado em um Galpão, a irmandade (ou peonada) participa toda pilchada sendo que a ritualística é transformada para a linguagem gauchesca. É uma Sessão muito linda em homenagem a epopeia farroupilha.

Ali, na confluência das avenidas Azenha com a Ipiranga, em Porto Alegre, local onde os farrapos invadiram Porto Alegre na distante e chuvosa noite do dia 19 de setembro de 1835, foi erguido um monumento a memória dos maçons Republicanos e Imperiais.  

No acampamento farroupilha de Porto Alegre, só falta o Grande Oriente do Brasil integrar-se. As Grandes Lojas, através do Piquete Mala de Garupa (com o Grão-mestre despachando do Parque da Harmonia) e o Grande Oriente do Rio Grande do Sul, através do Piquete Fraternidade Gaúcha, com dois belos galpões, estão preservando os ideais de seus manos farrapos, como demonstram os flagrantes colhidos. 

Tadeu Drago, Grão-mestre do Grande Oriente do Rio Grande do Sul, Lessa, Grão-mestre das Grandes Lojas Maçônicas do Rio Grande do Sul recebem a Chama Crioula de Tomaz Schuch, patrão do Piquete Fraternidade Gaúcha.