Ao fundo da chapa, um dos maiores gaiteiros do Rio Grande, Porca Véia e o seu grupo. Em primeiro plano do retrato, este blogueiro e sua patroa, Dona Miriam, "afigurando" um chotes, bem a moda antiga.
Não nego que, se me dessem uma enxada para abrir uma roça eu jamais teria a mesma disposição!
No outro dia bateu o reumatismo, dor nas cadeiras, juntas travadas, cabeça explodindo, boca com gosto de guarda-chuva aberto...
Mas tudo valeu a pena.
Era o ÚLTIMO BAILE do Porca no meu querido CTG Rodeio Serrano, em São Francisco de Paula. Imagina só se eu iria perder alguma marca?!?! Mesmo meio destreinado no cabo da dança, saracoteei com os dois pés que eu tenho, até o sol dar "ôh de casa". Quando eu cansava de trotear nos quatro cantos, ia para o meio da sala e só sacudia os ombros para pensarem que eu estava dançando. Dava uma respirada, e vinha de novo...
Que baile bueno... Digno de encerramento de carreira deste grande artista. Unção de amigos, bóia leve (a base de charque gordo e feijão mexido), gente saindo pelo ladrão do galpão, música campeira, autêntica e aquele vinho que eu nem sei dizer a marca...
Devo ter perdido uns 4 quilos (que eu acho logo ali adiante).
Nem que o Rio Grande apodreça eu vou esquecer desta noitada.