Jadir Oliveira Filho
Ontem a noite estive dando uma bombeada na Quinta dos Pajadores, no CTG Estância da Azenha, uma promoção do Departamento Cultural da entidade que tem no comando o poeta Cesar Tomazzini Liscano, pessoa preocupada com a parte artística deste centro de tradições caracterizado pela enorme invernada campeira.
Por lá, deram um belo espetáculo os pajadores Paulo de Freitas Mendonça, José Estivalet e Jadir Oliveira Filho. Muito aprendi sobre novas formatações do versejar de improviso reculutadas por Mendonça em suas andanças pela América Latina. José Estivalet continua com seu verso chucro, de quem conhece da lida. Quando a platéia deu o tema PULA TOCO para os improvisadores, eu pensei com meus botões: vão se enredar... Pula Toco é um tipo de arado. Pois o Estivalet, rimando na métrica Espinela, não só falou do Pula Toco, como das diversas formas de arados que existem. Para mim, foi uma verdadeira aula deste instrumento de trabalho rural.
Mas o que chamou-me a atenção foi esta nova promessa do verso pajadoril Jadir Oliveira Filho que, a moda pajador argentino, se acompanha no próprio violão e, quando em vez, larga o verso meio cantado. Buscando sair do lugar comum, da rima previsível, ele busca o final diferente, jocoso, de duplo sentido, deixando seu oponente mais perdido que cachorro que cai de mudança. Este rapazote vai longe e confirma o ditado de que filho de tigre sai pintado, não é verdade meu amigo Jadir Oliveira?
Mas o que chamou-me a atenção foi esta nova promessa do verso pajadoril Jadir Oliveira Filho que, a moda pajador argentino, se acompanha no próprio violão e, quando em vez, larga o verso meio cantado. Buscando sair do lugar comum, da rima previsível, ele busca o final diferente, jocoso, de duplo sentido, deixando seu oponente mais perdido que cachorro que cai de mudança. Este rapazote vai longe e confirma o ditado de que filho de tigre sai pintado, não é verdade meu amigo Jadir Oliveira?
Paulo de Freitas Mendonça, José Estivalet e Jadir Oliveira Filho
Foto: Cesar Tomazzini Liscano
