Por: Jeândro Garcia
Quando morre um gaúcho...não morre "o gaúcho"
Ontem
me chocou saber do suicídio de um jovem em Gravataí. Coitado já desgostoso dos
problemas da vida, resolveu dar cabo de tudo isso... O mais curioso é que ele
preparou tudo em casa, passou suas roupas, separou sua pilcha, e deixou um
bilhete, pedindo em seu ultimo desejo que fosse enterrado vestido pilchado.
Daí a gente vê que quem ama esta tradição, não importa o caminho, mesmo que seja do céu, quer
ter orgulho de partir levando um pedaço da nossa cultura, o mesmo que dizendo
"eu vou, não quero mais ficar aqui pelos amargos que a vida me trouxe, mas
o que me fazia feliz quero que vá comigo, e quando me velarem, quero que saibam
de onde eu vim, o que eu amei e como eu quero que seja lá"