Esta postagem que fizemos no dia 17 de fevereiro de 2012, por ocasião da 28ª Cavalgada do Mar teve muita repercussão. Para nós, valeu mais pelo inusitado, pelo flagrante, pelo ineditismo, pois fotografamos uma grave discussão entre componentes e apoio municipal da cavalgada e 10 minutos após, já estávamos postando imagens e descrevendo os fatos.
FATOS QUE DENIGREM A CAVALGADA DO MAR
Meus amigos! A 28ª Cavalgada do Mar parou 40 minutos em Curumim, minha praia, para descansar um pouco e dar água aos cavalos em diversos tonéis, bem providenciados pela organização
Gostaria, aqui, de falar de coisas boas e da beleza e grandiosidade do evento. Contudo, vocês lembram, quando escrevi aqui, que esta mesma grandiosidade é um tiro no pé pois torna-se impossível controlar mais de três mil pessoas, a cavalo, e que, meia dúzia pode por a perder o que é para ser uma grande festa tradicionalista? Pois bem. Escutem este relato e vejam as fotos
Depois que o comandante Vilmar Romera autorizou o corneteiro da brigada a tocar "de a cavalo e adiante" um grupo de retardatários, que estavam o tempo todo por ali, bebendo, resolveram dar água aos cavalos. O Funcionário que vinha recolhendo os tóneis de água resmungou qualquer coisa tipo: - por que não deram água antes? Ai formou-se o bochincho em frente a todos os veranistas...
A turma (inclusive um vestido de padre franciscano?), cercou o funcionário. Um dos integrantes do piquete apeou do cavalo e empurrou o cidadão. Colegas de trabalho (não sei se do DEMAE ou CORSAN) intervieram na briga e um deles (funcionários) vendo-se cercado pelos cavalarianos, puxou de uma faca.
Integrantes do piquete, que estavam no apoio, numa camionete ford ranger preta, vendo que eu fotografava, tentaram intimidar-me.
A coisa, por pouco, não vira numa peleia de adaga pois se não fosse a intervenção de um brigadiano, com certeza não ía terminar bem.
Resumo dos fatos: faltou bom senso ao funcionário, que poderia esperar mais 10 minutos os cavalos beberem água, assim como faltou bom senso aos cavalarianos ao partirem para a agressividade.
Mas na próxima postagem, vou falar de coisas boas deste grandioso evento que, infelizmente, sempre tem a canha no meio, em quantidade exagerada.
Integrante da cavalgada vestido de padre capuchinho, jesuíta, franciscano de botas ou sei lá o que. Não entendi o significado... 
Ao tentar recolher o tonel de água, depois que a cavalgada já havia partido, o funcionário foi agredido por um ginete que desceu do cavalo.
Um colega veio ao seu socorro e foi cercado pelos cavalarianos com o "capuchinho" na volta. Não sei se dá para perceber na foto, mas o homem a pé, está com uma faca na mão. 
