Em Curuma's Beach (Curumim) é assim: Não tem de "Mamãe eu quero", trios elétricos, corsos carnavalescos, escolas de samba, frevos, maracatus ou coisa que o valha. Por ser um "balneário" de gringos (o Radicci salga o lombo nesta sanga) mesclados com uma gauchada oriunda da serra, as marchinhas que tanto sucesso fazem Brasil afora nesta época do ano, pouco aparecem por aqui. O negócio é bugio, rancheira, vaneira, tudo ao estilo Bertussi.
E foi desta maneira, ao som da música Cancioneiro das Coxilhas, que o fraterno amigo e grande gaiteiro Bruno Capelani se largou de Vacaria e me tirou dos pelegos em pleno domingo (e não venham os colorados dizer que nem tirei o pijama). O Tomaz, que fazia pouso pelo meu rancho, levantou cantando como um sabiá, lembrando seus tempos de intérprete do conjunto Poncho Serrano.
Considero o carnaval como uma manifestação folclórica que impressiona pela sua magnitude. É contagiante e nos remete as raízes da mãe África. Já fui um folião de primeira mas hoje ando meio enferrujado para estas lides do Rei Momo. Contudo, gosto de ver, do meu canto o que acontece Brasil afora e, enquanto o Morfeu, o Deus do sono não aparece, vou bombeando a criatividade das Escolas e aquelas chinocas meio assim como nasceram.
Bom carnaval a todos e... Muita Prudência!
