RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O QUE POSTAMOS (HÁ UM ANO ATRÁS)

Vez em quando, começo a regredir em meu próprio blog para ver matérias postadas ao longo destes quase três anos de atividade. Hoje, dia 07 de dezembro de 2012, fiz isto. Nesta data, a um ano atrás fizemos uma matéria sobre a Cavalgada do Mar e as imposições do Ministério Público e das Sociedades Protetoras dos Animais, contrários a cavalgada, da forma como estava. Os problemas, ao que parece, foram resolvidos, embora muitas questões tenham ficado para este ano de 2013.

EIS O QUE POSTAMOS EM 07 - 12 - 2011, HÁ UM ANO ATRÁS 

CAVALGADA DO MAR

Realmente, a Cavalgada do Mar, por sua envergadura é uma verdadeira vitrine para quem organiza, para quem participa e para quem se opõe ao evento. Vejam o que diz sobre o tema o jornal Zero Hora de hoje, dia 07 de dezembro de 2011:

"A Cavalgada do Mar, que percorre o litoral gaúcho todos os verões, enfrenta momentos decisivos.

Acionado por ONGs de proteção aos animais, o Ministério Público está propondo equipar cada cavalo com um chip. Dessa forma, será possível acompanhar as distâncias percorridas e fiscalizar possíveis exageros.

Enquanto isso o promotor Carlos Paganella está pedindo que uma espécie de pulseira de identificação seja colocada nas patas do equinos. - Não queremos proibir, apenas disciplinar, explica.

Entre os organizadores da Cavalgada do Mar, o sentimento maior é de tristeza.

Vilmar Romera, um dos idealizadores da iniciativa, acha impossível implementar as sugestões do Ministério Público: - Quem é que vai dizer para o cavaleiro que ele não pode participar?, pergunta.

Uma reunião na próxima semana tentará alinhar as posições."

Opinião do Blog: As proposições do Ministério Público denotam um total desconhecimento de como funciona uma cavalgada. Colocar chip em cavalo? Pelo amor de Deus... A jornada diária é pré-estabelecida e ninguém anda mais do que foi planejado.

Todos sabem que o responsável por uma montaria é o seu condutor. Ele deve saber sobre o seu cavalo e o estado em que se encontra. Cavalo gordo não é sinônimo de cavalo saudável. Ele tem é que estar preparado para a jornada, ou seja, delgaçado e com aprovação veterinária.

Cavalo é igual a gente. Me botem, com meus 105 kg, a correr 2 km. Morro nos primeiros 100 metros. Assim é o animal.

Não tem como os organizadores do evento saber o "estado" em que se encontra cada animal. Como disse, isto é de responsabilidade de seus donos que, por vezes, são irresponsáveis!

Meu mouro velho, se a cavalgada fosse por estes dias, não participaria do evento, pois está enfraquecido, saindo de um garrotilho. Nestas andanças, preservo mais meu cavalo do que a mim mesmo. Ele come, bebe e descansa antes de mim.

Pensamos, também, que estas ONGs de proteção aos animais, deveriam preocupar-se com os raquíticos e maltratados cavalos de carroça de Porto Alegre que carregam, o dia inteiro, o quádruplo do peso que poderiam carregar. Mas, como dissemos, a Cavalgada do Mar dá mais visibilidade...