Gravura de: Léo Ribeiro
Uma virtude que tenho trabalhado muito em mim é a tolerância. Devo confessar que muito deste aprendizado de dominar o próprio ser e aceitar os defeitos e as pessoas como elas são, vem da maçonaria.
Entretanto, tem certas ocasiões que preciso de muita psicologia para me manter tolerante.
Há dois fim de semanas, estava eu no meu retiro a beira da praia, aquele marzão chocolate, aquele vento norte provocando corrida de guarda-sol, quando chega meia dúzia de viventes num chevetão quase arrastando na areia, abriram o porta-malas e colocaram a mil decibéis um repertório que variava de rap para sertanejo universitário, para pagode, para "bate-estaca", com uma facilidade incrivel. E a rapaziada dançando e cantando, tudo regado a vodka e cerveja.
Aí eu vos pergunto: Quem disse a eles que eu queria ouvir àquelas músicas? Onde está a minha liberdade e o meu direito? Definitivamente o ser humano não sabe viver em coletividade!
Contudo, eu estava num ambiente praieiro, descompromissado, onde se mesclam pessoas de todo o porte. Mas o que dizer do que descreveu o amigo e colaborador Jeandro Garcia em seu comentário para nosso blog opinando sobre o ENART (Encontro de Artes) onde a juventude, numa festa folclórica gauchesca, escuta de tudo, menos música gaúcha?
Vejam este fragmento do que escreveu Jeandro que, juntamente com os Fandangueiros da Tradição levou o título de Melhor Acampamento do evento (o grifo é nosso).
... Foi um belo trabalho em conjunto, onde decoramos como se fosse um baile de fandango, e ficamos atentos a nossa postura e para quem nenhum desavisado tocasse qualquer coisa que não fosse musica gaúcha, o que não foi sacrifício pra ninguém, apenas diversão e tradicionalismo. Mas não foi difícil ganhar, pois a ultima coisa que se vê lá é jovens de bombachas e músicas gaúchas tocadas ou escutadas por eles, tem é muito sertanejo universitário, pagode, samba... quando o volume tá alto a brigada vem e ameaça recolher, eu acho que já deveria pelo menos levar os cabos das caixas...
Então, meus amigos, não podemos lamuriar de ninguém e muito menos se clamar que nossa música gauchesca não é aceita no resto do Brasil.
Contudo, eu estava num ambiente praieiro, descompromissado, onde se mesclam pessoas de todo o porte. Mas o que dizer do que descreveu o amigo e colaborador Jeandro Garcia em seu comentário para nosso blog opinando sobre o ENART (Encontro de Artes) onde a juventude, numa festa folclórica gauchesca, escuta de tudo, menos música gaúcha?
Vejam este fragmento do que escreveu Jeandro que, juntamente com os Fandangueiros da Tradição levou o título de Melhor Acampamento do evento (o grifo é nosso).
... Foi um belo trabalho em conjunto, onde decoramos como se fosse um baile de fandango, e ficamos atentos a nossa postura e para quem nenhum desavisado tocasse qualquer coisa que não fosse musica gaúcha, o que não foi sacrifício pra ninguém, apenas diversão e tradicionalismo. Mas não foi difícil ganhar, pois a ultima coisa que se vê lá é jovens de bombachas e músicas gaúchas tocadas ou escutadas por eles, tem é muito sertanejo universitário, pagode, samba... quando o volume tá alto a brigada vem e ameaça recolher, eu acho que já deveria pelo menos levar os cabos das caixas...
Então, meus amigos, não podemos lamuriar de ninguém e muito menos se clamar que nossa música gauchesca não é aceita no resto do Brasil.