DE JOSEPHINA DONATO
Na foto acima, filhas e filhos de Josephina Donato, minha avó.
Não estão no flagrante o tio José e o tio Pedro.
Meus amigos. Hoje é um dia por demais importante para mim pois vou rever e, principalmente, conhecer primos, primas, sobrinhos, enfim, parentes extraviados por este Rio Grande velho.
Graças a esta rede social chamada Facebook (que eu relutei a me filiar) e a perseverança de alguns, nesta noite, ali para as bandas de Águas Claras, em Viamão, vamos ter o Primeiro Encontro dos Descendentes de Josephina Picolo Donato, avó que não conheci, mãe de meu pai Bernardino Souza.
Josephina Donato, que casou-se com 16 anos, viuvou por três vezes e teve nove filhos, viveu na beira do Rio Mello, na Linha Londero-Mouro, em Ivorá, então distrito de Júlio de Castilhos.
Meu pai tinha 13 anos quando ela faleceu e cresceu meio assim, como filho de perdiz, sem pai e sem mãe... Quando foi servir o exército tirou carteira de motorista e nunca mais voltou para a região onde nasceu. Foi puxar toras nas matarias de São Francisco de Paula. Por lá, pelas Contendas, conheceu minha mãe Doralice Ribeiro, e o resto da história vocês conhecem... Nasceu esta cria do Rio Grande.
Para falar a verdade, estou ansioso uma barbaridade por este encontro de hoje a noite. Mais de cento e vinte pessoas estão confirmadas. São sangue de meu sangue. A grande maioria, nunca vi. Vai ser um resgate muito importante para mim. A emoção, com certeza, estará à flor da pele....