DA CULTURA GAÚCHA EM GUAPORÉ
Por: Jeândro Garcia
Buenas amigo Léo, envio este chasque sobre o 7º Encontro de Comunicadores da Cultura Gaúcha, em que estivemos presentes representando o perfil “Cultura Gaúcha” e os Fandangueiros da Tradição, e conversamos com os palestrantes Luis Grisolio (Gerente executivo do Jornal Metro) e Cézar Freitas (Diretor de jornalismo da RBS).
Luis Grisolio falou sobre as atividades do jornal nas redes sociais e o alcance obtido e que se pode obter utilizando estes meios digitais, colocando também sua grande experiência anterior no jornal Correio do Povo, onde participou de diversos eventos tradicionalistas e relatando algumas histórias bem interessantes de como são as tratativas para a realização. Luis é paulista, mas apaixonado pela cultura gaúcha desde quando chegou ao RS na década de 90, participado de CTGs e inclusive seus filhos também participando de invernadas, foi um enorme prazer para nós fazer mais este amigo.
Luis Grisolio falou sobre as atividades do jornal nas redes sociais e o alcance obtido e que se pode obter utilizando estes meios digitais, colocando também sua grande experiência anterior no jornal Correio do Povo, onde participou de diversos eventos tradicionalistas e relatando algumas histórias bem interessantes de como são as tratativas para a realização. Luis é paulista, mas apaixonado pela cultura gaúcha desde quando chegou ao RS na década de 90, participado de CTGs e inclusive seus filhos também participando de invernadas, foi um enorme prazer para nós fazer mais este amigo.
Logo após foi a vez de Cézar Freitas, outra grande palestra, fazendo uma linha do tempo cruzando a história da comunicação e o tradicionalismo gaúcho, iniciando com a sua foto, guri ainda, desfilando no 20 de setembro a exatos 40anos, logo após fez a ligação entre o capitão João Cezimbra Jacques e sua comunicação através dos livros, passando por Paixão Cortes, Lessa, José Mendes e Teixeirinha no cinema, Nico Fagundes e diversas personalidades e fatos que formaram o tradicionalismo atual, utilizando os meios de comunicação.
O encerramento foi aberto para perguntas aos palestrantes, basicamente a grande dúvida era sobre o televisionamento de eventos tradicionalistas pela RBS TV, e segundo Cézar Freitas o ENART possivelmente será transmitido pela TV COM, mas a emissora aguarda em contra partida que o MTG faça ajustes para que exista uma viabilidade nessa transmissão. Tanto Cézar Freitas quanto Luis Grisolio defenderam mudanças no formato, para que o ENART possua mais aspectos de “show”, assim tornarem-se mais atraentes para o público. Solicitando que tenhamos a mente mais aberta para a evolução do tradicionalismo, e que se crie meios de manter nossa cultura, mas adaptando-se as necessidades dos tempos atuais e nossos objetivos. Levantou-se também a hipótese de aceitar bandas e artistas não tão tradicionalistas para ajudar na atratividade do evento, já que todos dependem de público para gerar receita e até mesmo interesse para o próximo ano.
Minha opinião 1: Evoluirmos, nos adaptarmos, levarmos a tradição gaúcha em um formato atual, abrangedor, ok! Concordo! E quem me conhece sabe que uso muito isso nas minhas atividades tradicionalistas.
Minha opinião 2: Meu pai sempre me disse que não podemos nos abaixar muito, pois pode aparecer o traseiro, e realmente acho que devemos nos adaptar e evoluir, mas tudo depende do preço que será cobrado. Será que expandirmos a tradição gaúcha ao preço de atividades como chamar bandas ditas como ex-tchê music, ex-maxixe e agora supostamente “100% Gaúchas”, a fim de atrair público é o que queremos?
Penso: Será que é justo deixarmos de lado artistas que SEMPRE foram fiéis com a tradição gaúcha, para pôr nossos eventos culturais na televisão? Será que aqueles que lutaram tanto por esse dia, terão que neste momento dividir ou perder o espaço para aqueles que disseram que nunca mais usariam bombacha?
Na convenção enxerguei 3 correntes, quem acha que está bom assim, quem acha que devemos modernizar e aqueles que acham que devemos voltar as raízes, bem opostos ao meu ver. É como o amigo Rogério Bastos disse: “o tradicionalismo só existe porque tem oposição”, e pelo visto com tantas oposições irá durar muitos e muitos anos!
O vídeo de todo encontro está nesse link, recomendo assistirem, pois foram ótimas palestras e um belo debate: http://www.youtube.com/watch?v=Mzj8G3mwzDc&feature=player_embedded