Para muitas pessoas, entre as quais eu me incluo, e com todo o respeito para com quem pensa diferente, a figura do Papai Noel, da forma como está, não precisaria existir. De bombachas, guaiaca, lenço e chapéu, então, como querem fazer por aí em alguns Natais Gaúchos, pior ainda.
Na Argentina já existe um movimento para “destronar” o bom velhinho, tudo em face de que o bonachão de vermelho tornou-se mais conhecido do que o próprio menino Jesus, que deveria ser a figura central do natal.
E aí é que está o perigo. O mercantilismo, o comércio, superaram o espírito que deveria predominar em 25 de dezembro. O dia de alegria, de reflexão, de fraternidade, deu lugar á troca de presentes, embora os presentes tenham seu significado natalino pois Belchior, Baltazar e Gaspar, os três reis magos, levaram ouro, incenso e mirra ao menino filho de Deus. Mas e quem não pode comprar? E as crianças que não ganham nada? E quem não tem além de um pão em sua ceia natalina? Por tudo isto, tenho o natal como um dos dias mais tristes do ano.
Mas voltemos ao Papai Noel de bombachas. Temos que vivenciar o natal de acordo com nossas tradições cristãs e familiares, cultuando o presépio, os cânticos, as orações e a real representatividade que a data significa. Nada mais além disto.
No entanto, admitindo e respeitando a figura do Papai Noel, devemos entender que ele não é “cria” nossa, não pertence ao nosso clima, região e cultura. Agauchar o Papai Noel é colocar nossos costumes num corpo alheio, estranho. Estaríamos desmistificando um personagem que, embora universal, foi criado a partir de seu ambiente e com seus propósitos.
Com simplicidade, esperança e união, façamos desta data o que ela requer. Na humildade de uma manjedoura, na riqueza da presença de amigos e familiares.
Twitter: @tcheleoribeiro
Se extrair alguma matéria deste blog, citar a fonte
Na Argentina já existe um movimento para “destronar” o bom velhinho, tudo em face de que o bonachão de vermelho tornou-se mais conhecido do que o próprio menino Jesus, que deveria ser a figura central do natal.
E aí é que está o perigo. O mercantilismo, o comércio, superaram o espírito que deveria predominar em 25 de dezembro. O dia de alegria, de reflexão, de fraternidade, deu lugar á troca de presentes, embora os presentes tenham seu significado natalino pois Belchior, Baltazar e Gaspar, os três reis magos, levaram ouro, incenso e mirra ao menino filho de Deus. Mas e quem não pode comprar? E as crianças que não ganham nada? E quem não tem além de um pão em sua ceia natalina? Por tudo isto, tenho o natal como um dos dias mais tristes do ano.
Mas voltemos ao Papai Noel de bombachas. Temos que vivenciar o natal de acordo com nossas tradições cristãs e familiares, cultuando o presépio, os cânticos, as orações e a real representatividade que a data significa. Nada mais além disto.
No entanto, admitindo e respeitando a figura do Papai Noel, devemos entender que ele não é “cria” nossa, não pertence ao nosso clima, região e cultura. Agauchar o Papai Noel é colocar nossos costumes num corpo alheio, estranho. Estaríamos desmistificando um personagem que, embora universal, foi criado a partir de seu ambiente e com seus propósitos.
Com simplicidade, esperança e união, façamos desta data o que ela requer. Na humildade de uma manjedoura, na riqueza da presença de amigos e familiares.
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