Contrariando físicos, matemáticos, filósofos e sei lá o que, afirmo que um mesmo corpo pode estar em dois locais diferentes ao mesmo tempo!
Ontem a noite, enquanto eu fazia a triagem do 4º Grito do Quero-Quero, em Igrejinha, a 30 quilômetros dali, em São Francisco de Paula, meus amigos de mais de 40 anos de relacionamento reuníam-se para o sagrado encontro anual, ato que eu, mesmo morando na capital, não deixo de participar. E aqui entra minha teoria, derrubando teses de sábios e estudiosos.
Parte de meu corpo estava num lugar, a trabalho, por compromisso assumido, mas meu coração estava em cima da serra.
Quando a Miriam, minha esposa, contou-me que só faltou eu e que todos queriam saber de mim, minha angustia redobrou-se.
Cheguei em casa, em São Chico, em riba da meia noite (como faz o boi-tatá) e ali estava o meu presente de amigo secreto, brincadeira que a gente faz a cada ano: Um pelego serrano dos mais bonitos que já vi (foto)! Quem tirou meu nome foi um dos meus maiores amigos, Aloir Pinto. Que lástima eu não estar por lá, de corpo inteiro, na hora do encontro, para dizer ao Aloir o quanto eu lhe prezo e o quanto sua amizade é importante para mim!
Mas, na hora, liguei para o Aloir, parceiraço de fé, amigo leal de tantos anos. Como ele ainda não tinha ido ao berço, na boca da madrugada fui em seu rancho tomar um café e agradecer o lindíssimo presente. Não sei como ele adivinhou, pois meu coxunilho esta gasto e surrado de tantas andanças, me judiando a parte traseira do lombo.
Obrigado, meu mano velho, e saiba que daqui por diante este pelegaço de lei, feito lá na Estância Boa Vista, local que me traz tantas recordações, me servirá de catre nas jornadas campeiras por este Rio Grande a fora.
Ontem a noite, enquanto eu fazia a triagem do 4º Grito do Quero-Quero, em Igrejinha, a 30 quilômetros dali, em São Francisco de Paula, meus amigos de mais de 40 anos de relacionamento reuníam-se para o sagrado encontro anual, ato que eu, mesmo morando na capital, não deixo de participar. E aqui entra minha teoria, derrubando teses de sábios e estudiosos.
Parte de meu corpo estava num lugar, a trabalho, por compromisso assumido, mas meu coração estava em cima da serra.
Quando a Miriam, minha esposa, contou-me que só faltou eu e que todos queriam saber de mim, minha angustia redobrou-se.
Cheguei em casa, em São Chico, em riba da meia noite (como faz o boi-tatá) e ali estava o meu presente de amigo secreto, brincadeira que a gente faz a cada ano: Um pelego serrano dos mais bonitos que já vi (foto)! Quem tirou meu nome foi um dos meus maiores amigos, Aloir Pinto. Que lástima eu não estar por lá, de corpo inteiro, na hora do encontro, para dizer ao Aloir o quanto eu lhe prezo e o quanto sua amizade é importante para mim!
Mas, na hora, liguei para o Aloir, parceiraço de fé, amigo leal de tantos anos. Como ele ainda não tinha ido ao berço, na boca da madrugada fui em seu rancho tomar um café e agradecer o lindíssimo presente. Não sei como ele adivinhou, pois meu coxunilho esta gasto e surrado de tantas andanças, me judiando a parte traseira do lombo.
Obrigado, meu mano velho, e saiba que daqui por diante este pelegaço de lei, feito lá na Estância Boa Vista, local que me traz tantas recordações, me servirá de catre nas jornadas campeiras por este Rio Grande a fora.