Quando cheguei em casa ontem a tardinha, mais faceiro que égua com dois potrilhos em face de que joguei uma pelada (futebol) e não senti nada no meu crônico joelho que, até para dançar uma valsa se fazia morto, minha alegria se duplicou. Na portaria uma encomenda. Era, de regalo, o CD do Dionísio Costa “Alegria e Gauchismo”.Eu tenho para mim que o Dionísio é um dos melhores compositores galponeiros deste Rio Grande de São Pedro. Mas, além desta grande qualidade de encordoar versos dando fundamento naquilo que pensa e vivencia, o Dionísio Costa é como vara verde e se dobra para todos os lados. É um músico de talento e canta como poucos que ganham a vida cantando. Seu timbre de voz me faz lembrar do grande intérprete festivaleiro Miguel Marques.
Mas acima de todos estes predicados está o Dionísio Costa parceiro, humano, amigo. Muito obrigado, meu cumpadre, pela bonita deferência que me fizeste na canção “Simplicidade” que, ao lado de “Cheiro de Chão” já quase gastei de tanto escutar.
Dionísio Costa cerca-se, neste trabalho, de ótimos compositores como Pedro Neves, Oscar Soares, Mário Nenê, Edison Campagna e Che Zico, além de uma trupe de excelentes músicos.
Dionísio de tantas guerras! Não carece eu te desejar sucesso porque ele vem a trote (ao galope, que é fervura, prefiro o trote que dura). De toda a forma, SUCESSO mano velho!
Twitter: @tcheleoribeiro
