RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA
Recuerdos da companheirada e do velho parceiro (Mouro Negro).

domingo, 11 de setembro de 2011

EU SÓ QUERIA ENTENDER

O POR QUÊ DE DUAS CHAMAS!

Ontem ao meio dia, enquanto eu saboreava uma chuleta de porco feita na panela de ferro pelo meu irmão João Alberto, o Dom Beto, lá na Cabanha Fraternidade, fiquei matutando. E quando eu pego a pensar a coisa começa a feder (no bom sentido). O assunto que me veio à cachola não tinha nada a ver com aquele momento solene. É o seguinte: Porque duas Chamas Crioulas? Qual a verdadeira?

Pensem bem!

Num gesto histórico, no dia 07 de setembro do ano de 1947, o rapazote Paixão Côrtes, com autorização da Liga de Defeza Nacional, retirou uma centelha do fogo simbólico que seria extinto na pira da Pátria, ali de fronte ao Monumento do Expedicionário, levando, esta fagulha, até o Colégio Júlio de Castilhos onde ardeu até o dia 20 de setembro, dando início à todas estas comemorações da Semana Farroupilha que vivenciamos até hoje.

Pois Bueno.

De uns tempos para cá, o Movimento Tradicionalista Gaúcho e penso que em comunhão com o Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore, a todo dia 20 de agosto, em rodízio de cidades pelo Rio Grande (este ano foi em Taquara) acende a Chama Crioula e dá início ás comemorações farroupilhas com intensas festividades.

Eu pensei que esta manifestação vinha em substituição àquele gesto original do Paixão, mas não. No dia 07 de setembro, tradicionalistas retiraram da pira da Pátria uma fagulha da chama e sairam por aí com o simbolismo em forma de fogo.

Então eu pergunto e gostaria que alguém me explicasse: Tem duas Chamas Crioulas? Qual a que vale?

Na minha posição conservadora penso que a Chama recolhida no dia 07 é a verdadeira pois, além do pioneirismo, ilustra com fidedignidade e originalidade um momento histórico e representativo das nossas tradições.

Mas esta Chama acesa no dia 20 de agosto, com um cerimonial grandioso, o que significa?

De repente meu amigo Rogério Bastos, um tradicionalista entendido como poucos nestas lides me dá uma luz.