Sempre fico “meio” indignado quando tentam renegar ou diminuir fatos passados que serviram e servem para que os gaúchos de hoje sintam-se orgulhosos e façam, deste orgulho, celebrações.
Pois o Juremir Machado (colunista do Correio do Povo que sempre ataca os tradicionalistas) da vez chama-se David Coimbra, jornalista da Zero Hora e novo integrante do programa Sala de Redação, da Rádio Gaúcha, que, no próprio Sala, ergueu a voz em defesa de seus princípios antipatriotas. Da mesma forma, escreveu na página 02 da Zero Hora de hoje, sexta-feira, dia 16 de setembro, exalando um rancor exacerbado contra os nacionalistas e contra quem exalta o folclore sulino.
Quero dizer que considero David Coimbra uma pessoa culta, bom escritor (sempre com “motes” interessantes) e que, nesta seara, talvez possa vir a suceder, em parte, o grande, o inigualável Francisco Paulo Sant'Ana (embora a diferença entre ambos, hoje, ainda seja abismal).
O problema é que os denominados intelectuais da província, talvez envergonhados pela localização geográfica em que nasceram (se pudessem escolher teriam vindo ao mundo na Barra, no Leblon, em Copacabana) bem como das origens culturais de seu povo, estão aderindo a uma tese científica que faz referência ao “tempo”. É o seguinte:
Segundo os homens das ciências, o único tempo existente, realmente, é o presente, o agora, o momento exato. O futuro e o passado, não existem. O futuro poderá ou não ocorrer e, quando ocorrer, deixará de ser futuro para ser presente e o passado? Bem, este, já passou...
A bem da verdade, David Coimbra concorda em parte com tal tese. Para o jornalista, hay que esquecer-se do passado, de seus heróis, de tudo que ele representa e olhar somente para o futuro.
Nós (eu), ao contrário, concordamos com estas pessoas e com seus estudos no que se relaciona ao futuro. Não sabemos do porvir, do amanhã, do daqui a pouco. Quando terminar esta postagem, poderemos nem estar mais por aqui. Então, o futuro não existe. É uma dádiva de Deus (Deus é por minha conta, pois “eles” não crêem em Deus).
Agora, em relação ao passado, tenho minhas restrições. E o que se fez? E o que ficou na história? Coisas boas, coisas más?
É por aqui que muitos calaveiras estão se pegando para justificar seus atos. Se tudo que fizeram não existe, então, em conseqüência, estão absolvidos de suas trampolinagens.
Mas e o legado deixado por nossos ancestrais? Não valem nada?
Pela teoria destes cientistas e de seus seguidores, se tudo o que passou não “aconteceu”, em matéria de tempo, não poderíamos estar comemorando nada, agora, no dia 20 de setembro.
Minha gente... Povo, pátria, nação que não tem identidade, raiz, alicerce, estrutura, Sr. David Coimbra, há de perecer logo ali adiante.
O nacionalismo é válido, sim, e a unificação, a globalização de culturas é utopia. A China, o Japão os povos nórdicos, são prósperos, progressistas, mas não abdicam de seus costumes milenares. Somente os seres inteligentes habitantes da província do sul do Brasil teimam em contrapor, em desvirtuar, em menosprezar aquilo que herdamos culturalmente.
Embora lhe dê razão em relação aos excessos, espero que seus ideais antipatrióticos não floresçam entre nossa juventude. Que se respeite a cultura de cada região, mas que se honre e se perpetue a sua própria.
Léo Ribeiro
Pois o Juremir Machado (colunista do Correio do Povo que sempre ataca os tradicionalistas) da vez chama-se David Coimbra, jornalista da Zero Hora e novo integrante do programa Sala de Redação, da Rádio Gaúcha, que, no próprio Sala, ergueu a voz em defesa de seus princípios antipatriotas. Da mesma forma, escreveu na página 02 da Zero Hora de hoje, sexta-feira, dia 16 de setembro, exalando um rancor exacerbado contra os nacionalistas e contra quem exalta o folclore sulino.
Quero dizer que considero David Coimbra uma pessoa culta, bom escritor (sempre com “motes” interessantes) e que, nesta seara, talvez possa vir a suceder, em parte, o grande, o inigualável Francisco Paulo Sant'Ana (embora a diferença entre ambos, hoje, ainda seja abismal).
O problema é que os denominados intelectuais da província, talvez envergonhados pela localização geográfica em que nasceram (se pudessem escolher teriam vindo ao mundo na Barra, no Leblon, em Copacabana) bem como das origens culturais de seu povo, estão aderindo a uma tese científica que faz referência ao “tempo”. É o seguinte:
Segundo os homens das ciências, o único tempo existente, realmente, é o presente, o agora, o momento exato. O futuro e o passado, não existem. O futuro poderá ou não ocorrer e, quando ocorrer, deixará de ser futuro para ser presente e o passado? Bem, este, já passou...
A bem da verdade, David Coimbra concorda em parte com tal tese. Para o jornalista, hay que esquecer-se do passado, de seus heróis, de tudo que ele representa e olhar somente para o futuro.
Nós (eu), ao contrário, concordamos com estas pessoas e com seus estudos no que se relaciona ao futuro. Não sabemos do porvir, do amanhã, do daqui a pouco. Quando terminar esta postagem, poderemos nem estar mais por aqui. Então, o futuro não existe. É uma dádiva de Deus (Deus é por minha conta, pois “eles” não crêem em Deus).
Agora, em relação ao passado, tenho minhas restrições. E o que se fez? E o que ficou na história? Coisas boas, coisas más?
É por aqui que muitos calaveiras estão se pegando para justificar seus atos. Se tudo que fizeram não existe, então, em conseqüência, estão absolvidos de suas trampolinagens.
Mas e o legado deixado por nossos ancestrais? Não valem nada?
Pela teoria destes cientistas e de seus seguidores, se tudo o que passou não “aconteceu”, em matéria de tempo, não poderíamos estar comemorando nada, agora, no dia 20 de setembro.
Minha gente... Povo, pátria, nação que não tem identidade, raiz, alicerce, estrutura, Sr. David Coimbra, há de perecer logo ali adiante.
O nacionalismo é válido, sim, e a unificação, a globalização de culturas é utopia. A China, o Japão os povos nórdicos, são prósperos, progressistas, mas não abdicam de seus costumes milenares. Somente os seres inteligentes habitantes da província do sul do Brasil teimam em contrapor, em desvirtuar, em menosprezar aquilo que herdamos culturalmente.
Embora lhe dê razão em relação aos excessos, espero que seus ideais antipatrióticos não floresçam entre nossa juventude. Que se respeite a cultura de cada região, mas que se honre e se perpetue a sua própria.
Léo Ribeiro