
Embora os pais de Anita fossem pobres, deram-lhe excelente educação. Casou-se em Laguna no ano de 1835 com Manuel Duarte de Aguiar. Quando surgiu a Revolução Farroupilha, deixou o seu marido e ligou-se a Giuseppe Garibaldi, italiano, que se unira ao movimento. Deu o seu primeiro tiro de canhão, na Batalha de Laguna quando os revoltosos riograndenses invadiram por terra e mar aquela cidade catarinense.
Devido a oposição dos pais, Garibaldi raptou-a, indo regularizar o casamento em 26 de março de 1842, no Uruguai. Tornou-se uma companheira destemida do esposo, participando em seus combates e sendo considerada no Rio Grande do Sul como uma heroina.
Garibaldi e Anita tiveram seu primeiro filho ainda sob as batalhas da revolução gaúcha, no dia 16 de setembro de 1840. Em 1847 Anita seguiu para a Itália levando seus três filhos onde reencontrou-se, posteiomente, com Garibaldi. Lutou pela unificação e libertação deste país, tomando parte dos combates de Roma aonde os amotinadores foram obrigados a se retirarem em barcos de pesca, os quais a maior parte caiu em poder dos Austríacos. Porém o que conduzia o casal encalhou numa praia. Anita e Giuseppe com alguns companheiros abrigaram-se numa propriedade rural nas proximidades de Ravena.
Anita teve o seu estado sensivelmente agravado pela febre tifóide, durante os combates em Roma vindo a falecer antes de completar trinta anos de idade. Em sua memória ergueram vários monumentos no Brasil e na Itália. Seu nome de solteira: Ana Maria de Jesus Ribeiro.
Para variar um pouco, pichado e mal cuidado.