
Com população total de pouco mais de 500 cabeças em todo o Rio Grande do Sul, o gado franqueiro está em processo de resgate, nos campos de cima da Serra, RS.
Sua carne foi proteína para os jesuítas que povoaram a região das Missões, no Rio Grande do Sul, lá pelos séculos XVI e XVII. Alimentou ainda, com seu leite e queijo, os próprios religiosos e a população gaúcha das sesmarias - terras concedidas pelo governo português. "O franqueiro fixou o homem no Rio Grande do Sul", afirma Sebastião Fonseca de Oliveira, criador da raça. Historiadores registraram a domesticação dos ancestrais desse gado no Egito há seis mil anos. De lá, o franqueiro seguiu para a Península Ibérica e finalmente aportou nas Américas. Pois, mesmo com essa carga histórica e de serviços, a raça estava em extinção. Mas um projeto da Fepagro - Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária, começa a resgatar o gado franqueiro no Rio Grande do Sul e no estado vizinho de Santa Catarina, que também possui exemplares da raça.
"O franqueiro é o equivalente ao cavalo crioulo aqui no sul, uma raça rústica e genuinamente campeira", diz José Arthur Martins, chefe do Serviço de Exposições e Feiras da Secretaria da Agricultura. Segundo Pedro Cinel Filho, da Divisão de Produção da Fepagro, o trabalho de resgate está ainda em fase de levantamento da quantidade e localização dos animais. "Nós acreditamos que a população hoje é de pouco mais de 500 cabeças", calcula. Cinel diz que o Rio Grande do Sul possui de oito a dez criadores de franqueiro. O trabalho de resgate teve início no ano passado. A Fepagro tem 30 animais da raça e quer chegar aos 100 para acelerar os estudos. O franqueiro tem algumas características marcantes. A maioria dos animais possui orelhas, patas e focinhos pretos. Mas o que mais chama atenção são os seus chifres enormes.
Por: Sebastião Nascimento
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"O franqueiro é o equivalente ao cavalo crioulo aqui no sul, uma raça rústica e genuinamente campeira", diz José Arthur Martins, chefe do Serviço de Exposições e Feiras da Secretaria da Agricultura. Segundo Pedro Cinel Filho, da Divisão de Produção da Fepagro, o trabalho de resgate está ainda em fase de levantamento da quantidade e localização dos animais. "Nós acreditamos que a população hoje é de pouco mais de 500 cabeças", calcula. Cinel diz que o Rio Grande do Sul possui de oito a dez criadores de franqueiro. O trabalho de resgate teve início no ano passado. A Fepagro tem 30 animais da raça e quer chegar aos 100 para acelerar os estudos. O franqueiro tem algumas características marcantes. A maioria dos animais possui orelhas, patas e focinhos pretos. Mas o que mais chama atenção são os seus chifres enormes.
Por: Sebastião Nascimento