No dia 08 de julho, de 1999, morria, em Porto Alegre o grande poeta e maior pajador que nosso Estado viu parir Jayme Caetano Braun. Estive em seu velório no Palácio do Governo estadual e fui testemunha da comoção de seus milhares de fãs. A história de Jayme Caetano Braun, talvez o poeta gaúcho mais declamado de todos os tempos, se confunde com a própria arte da poesia gauchesca. Seu legado é interminável e indescritível para um simples mortal como este blogueiro.
No mesmo dia e mês do falecimento de Jayme Caetano Braun, 10 anos após, morria o também grande poeta Rui Cardoso Nunes. Filho de São Francisco de Paula, meu conterrâneo, crioulo lá da Fazenda do Chapéu, Rui foi um dos maiores sonetistas que conheci. Sócio Fundador da Estância da Poesia Crioula, no último Rodeio de Poetas desta entidade, na semana passada, Rui foi o Patrono Espiritual. Ao lado de seu mano Zeno Cardoso Nunes, foi autor do livro gauchesco mais vendido no Estado (o Dicionário de Regionalismo do Rio Grande do Sul).
Obs: se extrair alguma matéria deste blog, não esqueça de citar a fonte. >
